Autora do livro «Não Temos Medo» convida os cristãos a refletirem sobre questões que possam levar “a Igreja mais além”
Coimbra, 26 fev 2024 (Ecclesia) – A médica Sílvia Monteiro considera que só se caminha na sinodalidade se os cristãos abraçarem a sua “fragilidade”.
“O caminho da sinodalidade só vai ser percorrido se abraçarmos a nossa fragilidade”, disse a médica Sílvia Monteiro na apresentação do livro «Não Temos Medo», em Cantanhede, Diocese de Coimbra.
Num auditório com mais de uma centena de pessoas, a apresentação do livro “Não temos medo” foi o mote para a conferência quaresmal da Unidade Pastoral de Cantanhede, que é composta por seis paróquias.
A oradora e autora do livro «Não Temos Medo» convidou os presentes para, em tempo de Quaresma, se permitirem a entender mais sobre as questões que “podem levar a Igreja mais além”, com o compromisso de cada um, “indo às periferias, onde a Igreja tem de estar e tocar o outro”, realça uma nota enviada à Agência ECCLESIA
O encontro contou ainda com o jornalista e coordenador da obra “Não Temos Medo”, Rui Saraiva, que recordou a experiência da Jornada Mundial da Juventude, tocando momentos como a Via Sacra e a Vigília, onde a “experiência sinodal foi visível”.
Perante um “grande grupo de jovens e suas catequistas”, que estiveram em Lisboa no passado mês de agosto, houve espaço de partilha a lembrar a experiência, “com momentos bons e maus”, mas que guardam como um incentivo para os jovens que precisam de “desafios após o crisma”.
O diálogo, moderado pela jornalista e autora do livro Sónia Neves, abordou ainda o papel da mulher da Igreja, “como necessário e rosto de sensibilidade”.
O serão terminou com desejos de maior “compromisso dos leigos e famílias na comunidade”, “envolvência e escuta dos jovens” e espaços de encontro para refletir sobre o papel da Igreja local e no nosso país.
A Rede Sinodal está em contacto com todas as dioceses portuguesas, para informar sobre o pulsar do Sínodo em Portugal.
LFS
