Quaresma: D. Manuel Felício convida a «reavivar o cuidado uns pelos outros e pela «casa comum»

Renúncia quaresmal da diocese da Guarda destina-se a abertura de centro de espiritualidade da Liga dos Servos de Jesus, em Angola

Foto: padre Francisco Barbeira

Guarda, 12 fev 2024 (Ecclesia) – O bispo da Guarda convidou os cristãos a “reavivar o cuidado” que “Deus tem por cada pessoa” como a despertar o cuidado “uns aos outros e pela casa comum”.

“É tempo para revivermos o cuidado que Deus tem por todos e cada um de nós, pois Ele vem, uma e outra vez, e surpreende-nos com a sua presença e com os caminhos novos que nos aponta; e também para despertarmos em nós a obrigação de cuidarmos bem uns dos outros e da própria casa comum que habitamos”, escreveu D. Manuel Felício na mensagem para a Quaresma, enviada à Agência ECCLESIA.

O responsável lembra que o tempo de Quaresma surge como “um forte apelo à responsabilidade das pessoas e das comunidades para reverem as suas vidas, reconhecerem os seus percursos errados e lhes darem o rumo certo”.

D. Manuel Felício convida a “cultivar a vigilância” sobre as pessoas próximas mas também “sobre a vida da Igreja e do próprio mundo”: “O encontro mais intenso com a Palavra de Deus e a oração, assim como o cuidado dos outros, especialmente quando os outros são os mais fracos e vulneráveis, têm de fazer parte do nosso programa quaresmal”.

O bispo da Guarda convidou à “revisão de vida”, à celebração do sacramento da Reconciliação, assinalando a importância de “momentos de paragem, para leitura da vida pessoal e comunitária”.

Foto: Diocese da Guarda

“A tradição do jejum, da oração e da esmola não perdeu nenhuma atualidade e continua a ser método válido para progredirmos na prática da caridade e, em geral, na nossa conversão”, assinalou.

A diocese da Guarda vai destinar a renúncia quaresmal à Liga dos Servos de Jesus que criou um centro missionário, em Angola, e uma escola de ensino básico que acolhe 500 alunos.

“Ao lado, há um centro de espiritualidade, que a pandemia obrigou a fechar. É especialmente para a reabertura deste centro missionário de espiritualidade que queremos dirigir o nosso contributo da renúncia quaresmal, contando com a cooperação dos missionários da Boa Nova”, explica D. Manuel Felício.

A Quaresma é um tempo litúrgico, de 40 dias (a contagem exclui os domingos), de preparação para a Páscoa, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, com início na Quarta-feira de Cinzas (14 de fevereiro, este ano).

LS

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Agência ECCLESIA

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