«Acredito que os jovens podem fazer com todos nós a diferença dos sonhos se tornarem realidades, mais fortes e belas» – D. Francisco Senra Coelho
Évora, 02 jan 2024 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora divulgou no primeiro dia do ano, Dia Mundial da Paz, a saudação de Ano Novo à arquidiocese, assinalando a importância de dar continuidade à unidade pós Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 e apontando ao Jubileu de 2025.
“É deveras importante continuarmos em unidade pós JMJ e juntos, ou seja, sinodalmente, rezarmos e procurarmos discernir com a ajuda do Espírito Santo, os Sinais dos Tempos, no nosso agora e aqui, para que todos unidos e animados pela criatividade, audácia e generosidade dos jovens, rumemos até ao Ano Santo e Jubilar 2025, para isso nos apontam os Congressos Eucarísticos Nacional de Braga e Internacional de Quito, no Equador”, afirmou D. Francisco Senra Coelho, na mensagem enviada à Agência ECCLESIA.
De acordo com o arcebispo de Évora, os jovens ensinaram que quando se escuta e procura discernir os “apelos dos Sinais dos Tempos, o Espírito Santo faz-se bússola, âncora, e vento”, e que ao colaborar com Ele é possível chegar onde nunca se ousou imaginar.
Acredito que os jovens podem fazer com todos nós a diferença dos sonhos se tornarem realidades, mais fortes e belas do que seria possível fazer com a soma das energias, talentos e capacidades de cada um de nós, pois o Espírito Santo até das nossas limitações soma beleza. Que esta Esperança se experimente e concretize na Visita Pastoral Missionária que se Deus quiser, farei/faremos aos concelhos de Sousel e Borba. Rezemos por isso”
D. Francisco Senra Coelho lembrou a Solenidade de Maria, Mãe de Deus, que se celebrou esta segunda-feira, e salientou que “Maria é sempre sinal de unidade e nunca de divisão, porque é mãe”.
“Que a nossa Arquidiocese seja à maneira de Maria, que hoje celebramos, uma Mãe de coração aberto! Aberto no pronto acolhimento, na escuta atenta, no acompanhamento comprometido de cada pessoa com sua história singular, na inserção atenta à partilha de talentos ao serviço da Humanização”, desejou.
No início da mensagem o arcebispo recordou a tradição da amada aquidiocese marcada pela lotação do agora Paço Arquiepiscopal para que o clero, religiosos e fiéis apreentassem ao arcebispo os votos de “Ano Bom”.
“Era um momento muito marcado pela comunhão e gratidão no contexto daqueles tempos, na tarde do Dia de Ano Bom! Todos procurávamos estar e muitos vinham de longe. Era também oportunidade de muitos se reverem. Hoje, sou eu que vou ao encontro de todos para lhes levar o abraço fraterno de gratidão e esperança. E sempre, renovados votos de Bom Ano Novo!”, acrescentou.
LJ