Bento XVI falou ainda do Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, pedindo maior compromisso internacional Bento XVI lembrou esta Segunda-feira os missionários mártires, cuja memória é celebrada a 24 de Março (dia do assassinato de D. Oscar Romero, ndr), desafiando todos os católicos a “testemunhar de modo cada vez mais corajoso a nossa fé”. Na recitação do Regina Caeli, que durante a Páscoa substitui o Angelus, o Papa aludiu aos missionários morreram de forma violenta ao longo de 2007. Segundo a agência Fides, do Vaticano, as vítimas eram 15 padres, três diáconos, um religioso, uma religiosa e um seminarista. “À luz de Cristo ressuscitados, ganha particular valor a anual jornada de oração e jejum pelos missionários mártires, que acontece hoje”, disse, destacando a importância de “recordar e rezar por estes nossos irmãos e irmãs”. Falando aos peregrinos reunidos em Castel Gandolfo, onde o Papa irá passar os próximos dias, Bento XVI frisou que aqueles que morreram “enquanto desempenhavam o seu serviço missionário” é “um estímulo para cada um de nós”. Ao longo do ano passado, sete mortes ocorreram na América (três no México, duas no Colómbia, uma no Brasil e na Guatemala), quatro em África (duas na África do Sul, uma no Quénia e no Ruanda), duas na Europa (Espanha) e oito na Ásia (quatro no Iraque, três nas Filipinas, uma no Sri Lanka). Tuberculose Nesta “Segunda-feira do Anjo”, o Papa referiu-se ainda ao Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, pedindo que “cresça o compromisso, a nível mundial, para debelar este flagelo”. Mostrando-se “particularmente próximo dos doentes e das suas famílias”, Bento XVI deixou um apelo particular às instituições católicas, para que “aqueles que sofrem possam reconhecer, através da sua obra, o Senhor Ressuscitado que dá a cura, o conforto e a paz”. A OMS calcula em 9,2 milhões o número de novos casos de Tuberculose em 2006, doença que terá vitimado cerca de 1,5 milhões de pessoas no mesmo ano, data dos últimos dados disponíveis.