Fátima: Páscoa é a festa de todas as festas

O cartaz colocado junto do altar do Recinto de Oração, no Santuário de Fátima, que habitualmente ilustra o tema do ano (que em 2008 é “Viver na Verdade”), foi nestes dias substituído por outro com as seguintes palavras “O SENHOR RESSUSCITOU ALELUIA!”. O Santuário de Fátima procurou, também através deste gesto, sublinhar aquela que é a maior festa dos cristãos: a Páscoa. Na manhã de Páscoa, a Eucaristia internacional, celebrada no Recinto, foi presidida por D. Augusto César, Bispo Emérito de Portalegre – Castelo Branco, que também evidenciou que “a Páscoa é a festa das festas”, “o dia por excelência de Cristo Senhor!”. Durante a homilia, o prelado exortou os peregrinos a serem apóstolos. O anúncio do Evangelho prende-se também, defende D. Augusto César, com a denúncia de todas as formas de egoísmo, de violência e de desconfiança, e com uma existência em união com Cristo, que “partilhou, ao longo da sua vida, a sorte dos pobres, curou os doentes, acolheu os excluídos ou atirados para a solidão”. Considera D. Augusto César que a vida de cada um deve ser orientada para Cristo. “Ora, o mundo precisa desta respiração que liberta do peso da violência e duma certa desconfiança que se instala nos ambientes, mesmo familiares. (…) E, por mais que nos custe, a discussão sobre o estado da Nação não edifica ninguém”, e, por isso, considera o Bispo Emérito de Portalegre – Castelo Branco, cada cristão deve ser “construtor de paz e portador de convicções, sabendo que neste mundo assim, já não basta ser(mos) baptizados, é preciso ser(mos) apóstolos, à conta das convicções que levamos e da fé que recebemos e podemos transmitir”. “A salvação humana depende sempre do anúncio e da proclamação de Jesus Cristo, bem como do significado da sua transcendência. E é oferecida a todos, sem distinção de pessoas, raças e povos. (…) Uma vez mais, portanto, a salvação aparece sem fronteiras, como Pedro acaba por dizer”, afirmou D. Augusto César. “A Páscoa é, pois, fonte de alegria, alento de esperança, comunhão. E, embora não nos retire do tempo, dá-nos forças novas para trabalhar na construção de um mundo, onde o homem viva liberto de todas as formas de opressão, como sejam: a fome, a guerra, o medo, a exploração… e, mormente, o pecado que é a origem de todo o mal”, acrescentou. LeopolDina Simões, Sala de Imprensa do Santuário de Fátima

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