Presidente da Fundação da Jornada Mundial da Juventude promete apresentar contas «até ao cêntimo»
Lisboa, 07 jul 2023 (Ecclesia) – O secretário do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida (DLFV) afirmou hoje que a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 foi um encontro “muito positivo”, desejando que também assim seja a JMJ na Coreia, em 2027.
“Estou muito feliz, avalio como um encontro muito positivo e espero que na Coreia também seja assim”, disse Gleison de Paula Souza à Agência ECCLESIA.
Para o secretário DLFV , a JMJ foi “muito bem preparada”, resultou de uma “grande participação das pessoas” e permitiu aos jovens “viveram um momento de espiritualidade muito forte”.
Gleison Souza considera a JMJ “uma espécie de ponto de partida” e “agora é o momento para dar testemunho”, para os jovens partilharem o que viveram, a “experiência que fizeram nas dioceses, nas paróquias, nas comunidades locais”.
“A JMJ é um encontro pessoal com Cristo, que não pode ficar preso dentro de si. Essa alegria tem de ser transmitida, na realidade em que cada um vive, e isso é o que nós, no dicastério, esperamos”, afirmou.
O secretário do DLFV referiu-se também à afirmação do Papa Francisco durante a jornada, que lembrou a universalidade da Igreja, repetindo que é para “todos, todos, todos”, afirmando que está de “portas e janelas abertas a todos”.
“Todos, todos, todos. Quer dizer que a Igreja é para todos, não está fechada a ninguém. A Igreja está de portas abertas, como a Capelinha do Santuário de Fátima: é um Santuário aberto, é uma Capelinha aberta”, referiu.
Sobre a próxima edição da JMJ, depois do Jubileu dos Jovens em 2025, Gleison Souza espera que a jornada de Seul, em 2027, seja preparada a partir da “animação muito grande” que a delegação da Coreia demonstrou em Lisboa e “seja uma grande sucesso”.
Numa declaração à imprensa, ao fim da manhã de hoje, o padre João Chagas, que coordena o setor da juventude no Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, valorizou os “dados que não é possível medir”, referindo-se à espiritualidade com que cada peregrino viveu a jornada, e disse que foi a JMJ “com menos problemas”.
“Foi a JMJ na qual, durante a semana da jornada, em que recebi menos sinalização de problemas”, afirmou o sacerdote, expressando gratidão a todos os participantes e aos que contribuíram para a sua realização.
“Gratidão a Portugal e aos portugueses” foi a afirmação repetida por D. Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, onde incluiu os órgãos do Estado e “todos os trabalhadores, de todas as áreas, em todo o país”.
Na declaração à imprensa, o bispo auxiliar de Lisboa reafirmou o propósito de apresentar as contas da Jornada Mundial da Juventude.
“Vamos dizer tudo até ao cêntimo”, afirmou D. Américo Aguiar.
A Jornada Mundial da Juventude, que Portugal recebeu pela primeira vez, é um encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica, que reúne centenas de milhares de participantes durante cerca de uma semana, em iniciativas religiosas e culturais, sob a presidência do Papa.
Até hoje houve 15 edições internacionais da JMJ – que decorrem de forma alternada com celebrações anuais em cada diocese católica: Roma (1986), Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016), Panamá (2019) e Lisboa (2023).
A cidade de Seul, capital da Coreia do Sul, vai receber a 41ª JMJ, em 2027.
PR
