Este domingo, os peregrinos participam na Missa de Envio, presidida pelo Papa Francisco
Lisboa, 06 ago 2023 (Ecclesia) – A vigília da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, na noite deste sábado, tocou e motivou os jovens peregrinos pelas palavras que o Papa lhes dirigiu mas também pela proposta artística e espiritual, e momento de adoração.
“Espetacular, achei uma vigília muito bonita. A mensagem do Papa para os jovens é exatamente o que os jovens precisam de ouvir, é incrível que como com uma idade tão distinta da nossa sabe tão bem os nossos problemas, e as nossas fragilidades. Consegue-nos tocar no coração”, disse Duarte Carvalho, acrescentando que foi “indescritível” o momento da adoração.
Também em declarações à Agência ECCLESIA, Sara Rodrigues afirmou que a última noite da JMJ Lisboa 2023 “foi inacreditável, foi sentir Jesus”.
“A alegria que nos transmite e entregar a ele esta noite, em conjunto. Caramba, somos um milhão de jovens que vive e sente Jesus. O respeito, o carinho, a dignidade com que foi vivida esta vigília, o momento de adoração, é indescritível”, acrescentou.
O Papa encontrou-se hoje com cerca de milhão e meio de peregrinos, reunidos pela primeira vez no Parque Tejo, para a vigília da JMJ Lisboa 2023, sublinhando a importância de avançar “sem medo”, na vida; após a intervenção teve lugar um momento de adoração eucarística, acompanhado em silêncio pela multidão.
“Não há palavras para descrever a emoção que é estar aqui sentada, a ouvir o Papa, que tanto nos alegra. Acho que é sempre uma pessoa que nos coloca um sorriso na cara e nos dá força”, disse Margarida, de Estremoz, que está pela primeira vez numa edição internacional da Jornada Mundial da Juventude, que descreve como, “sem dúvida, incrível”.
Para Tiago Gaspar, que viveu o “privilégio” de estar mesmo à frente do palco-altar, e, por isso, agradece “a Deus tudo”, “o Papa falou bem, como sempre”, e “tocou” os jovens.
“O Papa Francisco é sempre muito jovem, é sempre muito próximo com os jovens, e demonstra isso durante toda a Jornada. Mais uma vez, na vigília, não desapontou. Voltou a ser próximo com os jovens, e demonstrar o que é que é importante”, desenvolveu Afonso Lopes, de Coimbra.
A breve reflexão do Papa abordou o tema da JMJ Lisboa 2023, “Maria levantou-se e partiu apressadamente”, uma passagem do Evangelho segundo São Lucas, que relata a visita a Santa Isabel, quando as duas primas se encontravam grávidas.
A vigília convidou, na sua proposta artística e espiritual, ao “encontro com Deus”, com a interpretação do ‘Ensemble23’, testemunhos, drones e transmissão nos ecrãs gigantes espalhados ao longo dos 100 hectares do Campo da Graça; e a atuação da fadista Carminho, que interpretou a música “Estrela”.
“Foi uma vigília muito emocionante, estava sempre a arrepiar. Foi muito bonito também o momento da Carminho a cantar, o momento de silêncio foi incrível. Uma experiência única, algo inimaginável, e está a ser incrível, estamos a adorar completamente”, salientou Maria Noites.
Madalena Carvalho, de Lisboa, gostou “muito daquele espetáculo no céu”, o céu é “muito especial” para o movimento a que pertence, e, segundo Margarida, a jovem de Estremoz, a música “não podia estar melhor”.
A vigília no Parque Tejo reuniu cerca de 1,5 milhões de pessoas, e, este domingo, os peregrinos participam na Missa de Envio, presidida pelo Papa; Francisco encontra-se com os voluntários da JMJ, antes de regressar ao Vaticano, concluindo uma visita de cinco dias a Portugal.
HM/CB
