Lisboa 2023: D. Rui Valério destaca disponibilidade dos polícias e militares para servir participantes na JMJ

Ordinariato Castrense de Portugal pretende que Forças de Segurança também «sejam desfrutadores e destinatários da mensagem das celebrações»

Foto: PSP

Lisboa, 25 jul 2023 (Ecclesia) – O bispo do Ordinariato Castrense de Portugal destacou hoje a disponibilidade dos polícias e militares para “assegurar a segurança e a ordem” na JMJ Lisboa 2023, desejando que também “sejam desfrutadores e destinatários da mensagem”.

“Do ponto de vista espiritual e aquilo que é a minha preocupação, o meu intuito, é que os próprios Polícias, a Guarda Nacional Republicana, e todos os outros agentes e operacionais da segurança, não estejam apenas a cumprir um serviço, mas sejam desfrutadores e destinatários da mensagem das celebrações”, disse D. Rui Valério à Agência ECCLESIA.

O bispo das Forças Armadas e de Segurança assumiu o objetivo de que “cada operacional em serviço, e familiares”, possa receber “uma síntese das catequeses diárias”, através de mensagens da capelania.

“Que possam desfrutar e enriquecer-se para a sua existência, eles também são jovens participantes da Jornada”, acrescentou D. Rui Valério, salientando, que do ponto de vista físico, os milhares membros das Forças de Segurança que vão estar na JMJ lisboa 2023 têm “refeições garantidas pelas unidades onde estão hospedados”.

O bispo católico participou hoje numã reunião, em Lisboa, que congregou os operacionais da Polícia de Segurança Pública que vão “estar envolvidos na segurança, na manutenção da ordem, da Jornada Mundial da Juventude”, com a presença do ministro da Administração Interna e do secretário-geral de Segurança Interna.

Um encontro “essencialmente de cariz operacional”, com diversas intervenções”, onde, da parte do Ordinariato Castrense, ouviram uma palavra sobre “o sentido profundo, a existência, das Jornadas”, e, ao mesmo tempo, a oportunidade para transmitir à PSP “uma palavra em nome da Igreja”.

“Eles vão assegurar a segurança e a ordem, para que todos os momentos da Jornada Mundial da Juventude possam verdadeiramente ocorrer; E não haja dúvida de que tão importante quanto é o pão que nos alimenta é este pão da esperança, da confiança, este pão da alegria, este pão da disponibilidade para servir que as jornadas oferecem à juventude”, desenvolveu D. Rui Valério.

Quando falamos deles, estamos obviamente a falar de famílias que irão, elas próprias, viver e estar envolvidas à sua maneira. A polícia ou o polícia, está ausente, talvez timings da vida familiar que tiveram de ser adiados, neste sentido torna-se verdade aquilo que é a palavra do Evangelho: ‘É no dar que se recebe’”.

Segundo o bispo das Forças Armadas e de Segurança, “a grande riqueza” que a JMJ proporciona aos jovens “é que eles irão partir interiormente mais enriquecidos, com motivação, vontade de fazerem da sua vida um serviço aos outros”, e têm nos elementos da segurança “um caso concreto de quem em pleno mês estivo está ao serviço”.

A Base Naval de Lisboa, da Marinha Portuguesa no Alfeite, vai receber jovens militares de diversos países do mundo, como Polónia, França, Espanha, durante a JMJ 2023; para além do alojamento, o transporte também vai ser feito numa “vedeta” (barco), que saíra todos os dias de manhã da base em Almada e regressa à noite.

D- Rui Valério destaca que o Ordinariato Castrense de Portugal vai promover um encontro de oração, no dia 2 de agosto, à noite, com os peregrinos desta base e os “jovens militares da Áustria, do Brasil, dos Estados Unidos, e Alemanha”.

“Um serão de encontro, de convívio, mas fundamentalmente oração, uma Via Lucis, cada estação a cargo de cada nação presente. E será executado um pequeno símbolo que tem tudo a ver com a grande riqueza, a grande razão de ser, das Forças Armadas, que é um símbolo da paz”, adiantou à Agência ECCLESIA.

Entre 16 mil e 20 mil elementos das forças e serviços de segurança e das Forças Armadas estão envolvidos na segurança da Jornada Mundial da Juventude, referiu esta tarde o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, que considerou o desafio “muito exigente”.

O membro do Governo participou na abertura de uma reunião com cerca de 200 oficiais e chefes da Polícia de Segurança Pública, que vão desempenhar funções de comando nas equipas responsáveis pelo policiamento da JMJ Lisboa 2023, juntamente com o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro, responsável pela coordenação do evento.

LS/CB/OC

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Agência ECCLESIA

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