Setúbal reflecte sobre as vocações

Encerrando um percurso de um ano sobre a importância das vocações de especial consagração, a que diocese de Setúbal se dedicou, teve lugar o Fórum Diocesano das Vocações. Um desafio lançado por D. Gilberto Reis, bispo de Setúbal, que através de um esquema semanal, decorreu nas paróquias de Setúbal, uma reflexão com vista a consciencializar as pessoas mais envolvidas na pastoral, sobre a importância de estar atento às vocações. Porque as vocações não são um tema exclusivo de “padres e religiosos, mas de todos em geral”, o Fórum principiou com a análise da “Vocação à santidade”. Seguiu-se uma reflexão sobre as formas de viver em Santidade, que contou com a participação de um casal e também sobre a importância de todos se sentirem empenhados na oração e na ajuda às vocações consagradas. O Pe. Miguel Alves, Director do Secretariado da Pastoral das Vocações de Setúbal, explica à Agência ECCLESIA que os participantes valorizaram muito e encontro. As vocações são um tema comum a toda a igreja, e por isso o encontro era dirigido a catequistas, chefes dos acólitos, chefes dos escuteiros, responsáveis dos movimentos, e membros dos conselhos pastorais paroquiais, com o objectivo de responsabilizar toda a diocese. “Não é uma preocupação do Bispo ou dos Institutos Religiosos”, aponta o Director do Secretariado da Pastoral das Vocações de Setúbal. As vocações são “uma riqueza para toda a Igreja”, sublinha o Pe. Miguel Alves. A própria vida cristã é uma vocação, “um convite dirigido a todos”, que pede uma resposta a tempo inteiro. Qualquer vocação seja matrimonial, leiga, ou consagrada, é uma resposta cristã ao projecto de Deus, “um projecto de santidade”, indica o Pe. Miguel Alves. O Secretariado não quer “encher o seminário”, mas antes “evidenciar o apelo de Deus”. A relação íntima que cada pessoa estabelece com Deus, vai “orientar a adesão a Cristo”, pois indica “faz parte da vida cristã escutar o apelo de Deus”. O Secretariado Diocesano das Vocações procura despertar todos os sadinos para a importância da “escuta e da disponibilidade”, chamando a atenção para o envolvimento de todos e que “o convite é pessoal”, mas dirige-se também “a quem connosco se cruza”.

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