A Ilha Terceira reuniu os catequistas envolvidos na formação cristã. Uma forma de congregar as paróquias da ilha, com base na reflexão em torno “Da celebração da Eucaristia à vida com valores”. Cada zona pastoral trabalhou um valor – diálogo, compromisso, solidariedade, verdade e amor – “consoante a sua criatividade” sendo depois apresentado neste dia de festa. O Serviço Diocesano de Apoio à Educação e Catequese quer realizar anualmente este encontro pois “dentro da mesma zona, existem catequistas que não se conhecem” e esta “é uma oportunidade para gerar comunhão num projecto comum”, aponta à Agência ECCLESIA a Irmã Maria de São Paulo Monteiro, Missionária Reparadora do Sagrado Coração de Jesus, e pertencente ao Serviço Diocesano de Apoio à Educação e Catequese. Esta não é uma realidade fácil. A Ilha Terceira “é muito voltada para festas, mas descura a parte da formação”, aponta a religiosa. A partir da implementação do Dia do Catequista que se apresentou com uma dinâmica de convívio aliada à formação, “percebemos que as pessoas se envolvera mais”. A pastoral da catequese desenvolve um esforço de formação dos catequistas, mas também “junto dos pais, para que eles percebam a importância que esta formação catequética tem para os seus filhos”, explica a Ir. Maria Monteiro. Cada Ilha tem um delegado e “queremos que se desenvolva uma equipa, também por ilha, para que o suporte não seja exclusivamente do padre”, aponta a religiosa. O Secretariado está disponível para deslocações e para ser subsidiário em termos de material, “mas há um trabalho grande a desenvolver, até junto dos padres, para que prestem maior apoio”. Esta é a base da formação permanente, “e que faz falta”. O trabalho deve ser desenvolvido “junto com os pais”. O Serviço Diocesano de Apoio à Educação e Catequese apela “sempre à participação eucarística, como complemento da formação e percebe-se uma evolução, mas é um trabalho que nunca está feito”.