D. António Carrilho, na abertura das aulas na Escola Teológica do Funchal Foi num ambiente de grande satisfação que se iniciaram ontem, dia 17, os cursos de “formação para leigos”, na Escola Teológica do Funchal, nas áreas da Teologia, da Bíblia e da Doutrina Social da Igreja. A frequência de alunos é significativa, cerca de uma centena, proveniente de várias paróquias (São Vicente, Funchal, Ribeira Brava e muitas outras) que assim corresponderam ao apelo de D. António Carrilho quando destacou, (em recente Nota pastoral e noutros momentos) como prioridade da nossa diocese a “formação, o esclarecimento e o aprofundamento da fé”. Este facto, aliás, foi salientado na abertura das aulas pelo bispo do Funchal que saudou os presentes e manifestou o seu “apreço pela coragem que tiveram em desligar-se do mais cómodo, num tempo tão agitado como o nosso, e se disponibilizarem à escuta, à reflexão”. “Igreja criativa” para os novos desafios D. António Carrilho sublinhou ainda as características da “acção apostólica” nos dias de hoje: “Temos que fazer algo para que seja possível uma Igreja viva, participada, criativa, porque há muita coisa que se tem de fazer, eventualmente de novo, e procurar pelo menos respostas novas para o que vão sendo as preocupações e os problemas. Não se pode continuar com as respostas do passado, não podemos responder sempre da mesma maneira às interrogações novas que nos vão sendo colocadas”, alertou. “O saber e o saber fazer” significa “termos os olhos abertos para encontrar a resposta criativa. E isto é importante tanto para os Movimentos, Obras Apostólicas, como na iniciativa pessoal, porque a acção apostólica tem que realizar-se a partir de cada um”, que deverá também “assumir-se na sua qualidade de cristão adulto, amadurecido, corresponsável, participativo. É neste sentido que propomos a formação. Não é uma questão de diploma, de passar o tempo, mas de um verdadeiro compromisso, em termos de vida pessoal e em grupo”, sublinhou.