Disciplina de EMRC abre-se à dimensão cultural

As mutações culturais e a evolução do pensamento sobre o lugar da escola foram duas razões que levaram ao surgimento do novo programa de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC). Em declarações à Agência ECCLESIA, D. Tomaz Silva Nunes, Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã, realça que o novo documento não é um programa catequético mas “para ser trabalhado em escola”. E avança: “A escola tem uma intencionalidade diferente daquilo que se pretende na catequese”. O novo programa tem “uma abertura muito grande à dimensão cultural, da mundividência e interdisciplinaridade” – frisa D. Tomaz Silva Nunes. Na elaboração do programa houve a preocupação de abordar pontos transversais que são determinados pela Lei de Bases do Sistema Educativo: a educação para a cidadania, a dimensão humana do trabalho, desenvolvimento da Língua Portuguesa e utilização das Novas Tecnologias. O novo programa introduz também o conceito de competências e é “muito mais exigente”. Com o pluralismo existente na sociedade portuguesa, o novo programa dá “mais liberdade ao professor” e “exige uma formação mais sólida dos professores” – reconhece o Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã. A intenção educativa é “ajudar os alunos e a própria escola a estudar o fenómeno religioso” – concluiu.

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