A riqueza não é tudo

Na oração do Angelus, Bento XVI recordou o falecimento de Paulo VI, a 6 de Agosto de 1978, e o contributo ecuménico do Patriarca Teoctist A riqueza não é um bem absoluto, embora seja em si um bem. Por isso, acumulação de dinheiro e propriedades não serve para entrar no Paraíso. A advertência é do Papa na oração do Angelus, na manhã deste Domingo. No pátio da residência de verão de Castel Gandolgo ou através dos meios de comunicação social, Bento XVI recordou a mensagem do Evangelho das Eucaristias deste Domingo, a parábola do rico insensato (Lc 12, 13-21). Por ela, Jesus chama a atenção dos seus discípulos para não apegar o coração aos bens deste mundo, porque tudo pode acabar repentinamente. Bento XVI recordou também o 29.º aniversário da morte de Paulo VI, que ocorreu no dia a 6 de Agosto de 1978, na solenidade da Transfiguração do Senhor. O Papa realçou a missão do seu predecessor em anos nada fáceis do século passado. “O dia da solenidade da Transfiguração permanece ligado à memoria do meu venerando predecessor, o Servo de Deus Paulo VI, que precisamente aqui, em Castelgandolfo, em 1978 completou a sua missão e foi chamado a entrar na casa do Pai celeste: a sua recordação seja para nós convite a olhar para o Alto e a servir fielmente o Senhor e a Igreja, como ele fez em anos nada fáceis do século passado”. Depois da recitação do Angelus, Bento XVI quis dirigir um pensamento especial aos responsáveis e aos fiéis da Igreja Ortodoxa romena, poucos dias depois da morte do Patriarca Teoctist. “Ás exéquias solenes, que tiveram lugar Sexta-feira, na catedral patriarcal de Bucareste – disse o Papa – enviei como meu representante o Cardeal Walter Kaspers, presidente do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos, com uma delegação especial”. E Bento XVI salientou: “Com estima e afecto quero recordar esta nobre figura de Pastor que amou a sua Igreja e deu um contributo positivo ás relações entre católicos e ortodoxos, encorajando constantemente a Comissão Mista Internacional para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa no seu conjunto”. O Papa recordou também as duas visitas que Sua Beatitude Teoctist fez ao Vaticano, ao Papa João Paulo II, e o acolhimento que reservou ao Bispo de Roma na sua “histórica” peregrinação à Roménia, em 1999. São “testemunhos claros do seu empenho ecuménico”, referiu Bento XVI. “Eterna seja a sua memória: é assim que a tradição litúrgica ortodoxa encerra o serviço fúnebre de todos aqueles que adormecem no Senhor. Façamos nossa esta invocação, pedindo ao Senhor que acolha este nosso Irmão no seu reino de luz infinita e lhe conceda o repouso e a paz prometidos aos servidores fiéis do Evangelho”, concluiu o Papa. (Com Rádio Vaticano)

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