Agir da Igreja é «sobrenatural»

“Toda a vida cristã é obra do Espírito Santo, e ignorá-lo é esvaziar a vida cristã do seu mistério e da sua beleza profunda”, reflectiu D. José Policarpo na Sé Patriarcal, na celebração que assinalou, ontem, a Solenidade de Pentecostes. Todo o agir e toda a fecundidade da Igreja “são sobrenaturais por natureza e esquecê-lo é reduzir a Igreja a uma dimensão natural, obra das nossas mãos, mesmo exprimindo o melhor de que somos capazes”, continuou. Por isso “sem o Espírito Santo, Deus fica longe; Cristo permanece no passado; o Evangelho é letra morta; a Igreja é uma simples organização; a autoridade é um poder; a missão é propaganda; o culto, uma velharia; e o agir moral um agir de escravos”. Esta “acção misteriosa do Espírito Santo, não se justapõe à acção humana da Igreja, antes a eleva, conduzindo-a à sua verdade total”. E assim acontece com a pregação e o testemunho apostólico, pois “a nossa palavra humana, por mais sincera e convicta que seja, é incapaz de comunicar a fé”. Na busca da fidelidade e da autenticidade, o Cardeal Patriarca apontou que “nas dificuldades, o Espírito Santo ele é força; nas dúvidas, é luz; no desânimo, é alento; no sofrimento, é consolação; na morte, é esperança; na tristeza, é promessa de alegria”. Aos jovens que nesse dia foram confirmados, D. José Policarpo manifestou que este sacramento da Igreja “é garantia da vossa fidelidade e da vossa felicidade, fonte das surpresas mais maravilhosas que a vida vos proporcionará”. Notícias relacionadas «A Igreja é o primeiro fruto visível da acção do Espírito Santo»

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