Desde o Domingo de Ramos, através das orações comunitárias três vezes por dia, a Semana Santa convidou a seguir Cristo passo a passo na sua paixão, até à manhã da sua ressurreição. Os jovens foram chegando todos os dias, ao longo de toda a semana, até à manhã do Domingo de Páscoa, quando o número de pessoas na colina ultrapassou 5000. Vieram de vários países: Áustria, Suíça, Alemanha, Espanha, Lituânia, França, Suécia, Reino Unido, Itália, Irlanda, Polónia… entre os que chegaram logo no início da semana contavam-se cerca de 800 portugueses, tendo estado bem representadas várias paróquias de Lisboa. O grupo da Terceira (Açores), que esteve pela primeira vez em Taizé na Páscoa do ano passado, regressou de novo este ano. Todos os participantes se reuniram cada dia em grupos para as diferentes faixas etárias, participando em introduções bíblicas e em tempos de partilha em pequenos grupos. Para os 15-16 anos, o tema «Subamos a Jerusalém» permitiu acompanhar alguns passos da vida de Jesus no Evangelho segundo São Lucas. Para os 17-24 anos, o tema «Ele abriu um caminho» foi também baseado no Evangelho segundo São Lucas. Os 17-29 anos puderam escolher entre «As sete palavras de Cristo na cruz», «Ele abriu um caminho» ou «Vida para o mundo» (baseado no capítulo 6 do Evangelho segundo São João). Os 25-35 anos puderam participar num grupo especialmente preparado para pessoas nesta faixa etária. Quinta-feira à noite, houve a Eucaristia e a celebração de Cristo lavando os pés aos seus discípulos. Sexta-feira às 3 da tarde, um sino tocou para marcar a hora da morte de Cristo e à noite a cruz foi levada ao longo da igreja, antes de ser colocada no centro para a «oração à volta da cruz». Sábado à noite, um irmão do Reino Unido fez o seu compromisso para toda a vida na Comunidade. Depois, na Igreja da Reconciliação, o irmão Alois falou durante um encontro com todos os participantes: «Esta noite o nosso irmão James pronunciou o sim a Deus para toda a sua vida na nossa comunidade. Através deste sim, ele encoraja-nos a todos a renovar a nossa confiança em Deus. Este compromisso só é possível na confiança de que Cristo está vivo, de que ele nos leva e abre constantemente um caminho…»