Lisboa, 10 mai 2022 (Ecclesia) – A Ordem Soberana e Militar de Malta em Portugal está a prestar assistência médico-sanitária aos peregrinos de Fátima que vão participar nas celebrações de 13 de maio, numa área desde Castro Daire até à Azambuja, até esta quarta-feira.
Numa comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a Ordem de Malta explica que também tem em curso uma operação com “diversas equipas móveis” a apoiar grupos de peregrinos de diversas proveniências e que estão a atravessar o alentejo em direção ao Santuário de Fátima.
“Após dois anos de fortes restrições associadas à pandemia, este ano estão reunidas as condições para poder haver peregrinações a Fátima com segurança e para colocar em operação todo o dispositivo médico e logístico de apoio a essas mesmas peregrinações”, salienta.
Para a sua atividade de assistência médico-sanitária aos peregrinos de Fátima, a Ordem de Malta em Portugal planeou a montagem de 11 postos fixos de assistência, desde 3 de maio até esta quarta-feira, dia 11, cobrindo uma área desde Castro Daire até Azambuja.
Segundo a instituição, a operação de assistência aos peregrinos que vão para o santuário mariano na Cova da Iria envolve “um total de mais de uma centena de voluntários”, e contam com a colaboração de corporações de bombeiros, juntas de freguesia, colégios e outras entidades que “apoiam com a cedência de espaços, refeições ou dormidas”.
A Ordem de Malta presta assistência aos peregrinos a pé a Fátima há 45 anos, e destaca que são a instituição credenciada pelo Santuário de Fátima que “mais tem contribuído” para esse serviço, desde 1976.
Neste contexto, recorda que em 2019, no ano anterior à pandemia Covid-19, realizaram “mais de 7500 assistências a peregrinos na estrada”, serviram “mais de 1200 refeições” e deram dormida “a mais de 600 peregrinos”.
A Ordem Soberana e Militar de Malta é a “mais antiga ordem religiosa de cavalaria do mundo e um estado soberano”; Em Portugal, é representada a nível diplomático pela sua embaixada e pela assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem de Malta desenvolvendo “todos os trabalhos de carácter humanitário e assistencial”.
Atualmente, cuida de pessoas necessitadas “em todos os continentes”, através dos seus trabalhos médicos, sociais e humanitários, e tem relações diplomáticas com mais de 120 Estados, incluindo Portugal, e com a União Europeia, e o estatuto de observador permanente nas Nações Unidas.
CB