Vaticano: Papa assinala Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Francisco convida a rezar pelos jornalistas e agradece a sua «coragem»

Foto: Lusa/EPA

Cidade do Vaticano, 03 mai 2022 (Ecclesia) – O Papa Francisco assinalou hoje o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, agradecendo aos jornalistas que “com coragem informam sobre as chagas da humanidade”, com uma publicação na rede social Twitter.

“Neste Dia da Liberdade de Imprensa, rezemos juntos pelos jornalistas que pagaram pessoalmente, com a vida ou com a prisão, para servir este direito. Um agradecimento especial àqueles que, com coragem, nos informam sobre as chagas da humanidade”, lê-se na conta do Papa no Twitter, em língua portuguesa (@Pontifex_pt).

Este domingo, no contexto do Dia do Trabalhador, Francisco tinha homenageado os jornalistas, recordando que, em 2021, foram mortos “47 e mais de 350 presos”, e antecipado o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se comemora hoje (3 de maio).

A 3 de abril, o Papa recordou os jornalistas que morreram durante a guerra na Ucrânia, elogiando o papel da imprensa ao serviço do “bem comum”.

“O vosso trabalho é pelo bem comum e essas pessoas morreram em serviço pelo bem comum. Pela informação. Não nos esqueçamos delas. Foram corajosos e eu rezo por eles, para que o Senhor recompense o seu trabalho”, disse no voo de regresso a Roma, após uma viagem de dois a Malta.

‘Jornalismo na Era Digital’ é o tema do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa 2022, jornada proclamada pela ONU em 1993.

O secretário-geral das Nações Unidas, numa mensagem para esta efeméride, destaca o “trabalho essencial” de jornalistas e de outros profissionais dos media que “procuram transparência e responsabilidade daqueles que estão no poder, muitas vezes correndo um grande risco pessoal”.

“Os trabalhadores dos media em zonas de guerra são ameaçados não apenas por bombas e balas, mas também pelas armas da falsificação e da desinformação que acompanham a guerra moderna. Estes trabalhadores podem ser atacados como inimigos, acusados de espionagem, detidos ou mortos, simplesmente por fazerem o seu trabalho”, afirma António Guterres.

CB/OC

 

 

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Agência ECCLESIA

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