Angra: «Há que rezar para o bom êxito do processo de nomeação do novo Bispo», afirmou o núncio apostólico em Portugal

D. Ivo Scapolo presidiu à Missa vespertina da Ceia do Senhor, na sé diocesana

Angra, 14 abr 2022 (ecclesia) – O núncio apostólico em Portugal afirmou, na Sé de Angra, que o facto da diocese se encontrar “temporariamente sem o seu bispo”, a guerra na Ucrânia e a “incerteza” da pandemia são circunstâncias que não se podem “ignorar”.

Na homilia da Missa vespertina da Ceia do Senhor, D. Ivo Scapolo disse que o facto da Diocese de Angra não ter, neste momento, bispo diocesano por ter sido nomeado o anterior para Viana do Castelo, é “uma situação especial”

“Há que rezar para o bom êxito do processo de nomeação do novo Bispo e por aquela pessoa que, segundo o plano da Providência, será escolhida pelo Papa Francisco para ser o novo Pastor desta Diocese”, afirmou.

Para o núncio apostólico em Portugal,  este é “um tempo de intensa oração como também de renovado compromisso a continuar a cumprir o próprio serviço e o próprio testemunho na Igreja e na sociedade”.

D. Ivo Scapolo referiu-se depois ao momento de “grande preocupação” que a comunidade internacional atravessa por causa da guerra na Ucrânia que “está a causar tantos mortos, feridos e refugiados, assim como destruição, pobreza, fome e doença”.

“Temos o dever de dirigir a Deus a nossa oração para que, pela intercessão de nosso Senhor Jesus Cristo, Príncipe da Paz, termine a guerra, se sarem as feridas, se abram caminhos de paz, reconciliação e prosperidade”, sublinhou.

O núncio apostólico em Portugal lembrou também a pandemia da COVID-19 que “continua a causar dor, incerteza, morte e muitas outras consequências negativas”. “Trata-se de uma situação que deve ser enfrentada com prudência, bem como com sentido de responsabilidade e solidariedade”, alertou.

Na homilia da Missa vespertina da Ceia do Senhor, D. Ivo Scapolo referiu também que a celebração evoca também o momento da instituição da Eucaristia, que “deve estar sempre profundamente vinculado à realidade que vivem as pessoas, a Igreja e toda a humanidade.

“A Celebração da Ceia do Senhor não é uma evasão do mundo e da história, mas o momento no qual Jesus Cristo, em virtude da sua morte e ressurreição, assume e transforma também as nossas cruzes num sacrifício de expiação e de glória, agradável a Deus Pai”, afirmou.

A Missa vespertina da Ceia do Senhor assinala o início do Tríduo Pascal, o momento central do ano litúrgico, no qual a Igreja Católica revive os momentos da prisão, julgamento e morte de Jesus, culminando na celebração da sua ressurreição, a Páscoa.

PR

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Agência ECCLESIA

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