Vila Real: Bispo defende «conversão à paz»

D. António Augusto Azevedo publica mensagem para a Quaresma 2022

Foto: António Carvalho

Vila Real, 26 fev 2022 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real apelou a uma “conversão à paz”, na sua mensagem para a Quaresma de 2022, que se inicia a 2 de março.

“É urgente, antes de mais, uma conversão à paz,  superando a lógica da força e dos interesses e reconhecendo os direitos do outro, da sua dignidade e liberdade”, escreve D. António Augusto Azevedo, num texto enviado à Agência ECCLESIA.

O responsável católico pede ainda uma “conversão do olhar” que leve a estar “mais atento aos que vivem na solidão ou são descartados”, com atenção “aos pobres e os que sofrem, os que estão presos nos seus medos e silêncios”.

A mensagem recorda o convite do Papa Francisco para começar a Quaresma com “um dia de jejum e oração pela paz”, na Quarta-feira de Cinzas.

“Outra proposta é a do contributo penitencial, sinal habitual de partilha e solidariedade. Este ano as ofertas destinam-se a  ajudar a Igreja de São Tomé e Príncipe e as suas necessidades pastorais e sociais”, adianta o bispo de Vila Real.

No documento intitulado ‘Converter o coração ao Deus da paz e da misericórdia’, D. António Augusto Azevedo alude ao processo sinodal iniciado em outubro de 2021, por iniciativa do Papa Francisco, e que agora decorre a nível de cada diocese, falando numa “grande oportunidade de encontro, oração, escuta e diálogo”.

“Não nos podemos contentar com vidas cristãs meramente rotineiras, medíocres e estéreis”, adverte.

O percurso sinodal favorece a transfiguração do rosto da Igreja, deixando de ser menos fechada e clerical e passando a ser mais aberta e participada, com uma presença mais efetiva dos leigos, nomeadamente dos jovens, das mulheres e das famílias”.

A mensagem recorda também o atual ano jubilar em que se celebra o centenário da Diocese de Vila Real.

“O tempo quaresmal convida-nos a um verdadeiro crescimento na fé, preservando a fidelidade às nossas raízes. Para isso permaneçamos unidos a Cristo e reforcemos os laços que nos ligam aos irmãos”, escreve D. António Augusto Azevedo.

A Quaresma é um tempo de 40 dias que se inicia com a celebração das Cinzas, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, este ano a 17 de abril.

OC

 

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Agência ECCLESIA

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