Preparar os educadores para a Páscoa

Departamento da Catequese do Patriarcado de Lisboa ajudou a viver a dimensão humana e cristã deste tempo litúrgico O Departamento da Catequese da diocese de Lisboa utilizou as vertentes “lúdica e educativa” na acção formativa – inserida no «Despertar da Fé» – para ajudar os educadores a preparar melhor os tempos litúrgicos da Quaresma e da Páscoa. A Irmã Maria José Bruno, do Secretariado da Catequese da diocese de Lisboa, disse à Agência ECCLESIA que, posteriormente, os educadores “transmitem estes conteúdos pedagógicos às crianças”. Como cerca de 75 educadores de 20 instituições, o Departamento da Catequese do Patriarcado de Lisboa realizou, dia 7 de Fevereiro, a iniciativa «Preparar a Páscoa». “Ajudar a viver a dimensão humana e cristã deste tempo litúrgico” – realçou a Irmã Maria José Bruno. Nesta actividade – contou com a colaboração de D. Anacleto Oliveira, bispo auxiliar de Lisboa – os formadores salientaram que “o coração da Quaresma interpela-nos a olharmos para dentro de nós”. É fundamental valorizar o lado positivo porque “é bonito e é bom ter amigos” – acrescenta. A Quaresma – um período de quarenta dias de preparação para a Páscoa -é um “tempo especial, propício ao crescimento interior, à abertura do coração ao amor de Deus, ao serviço, à partilha e à entrega no seguimento de Jesus, para que na Páscoa se celebre a vida nova que Cristo nos trouxe pela Sua Ressurreição. Neste período, em algumas instituições educativas, acentua-se a vivência de valores humanos e cristãos” – afirmou a Irmã Maria José Bruno. No âmbito de uma proposta educativa para a vivência deste tempo litúrgico, apresentou-se “uma pedagogia pautada pela celebração do Amor de Deus, traduzida simbolicamente por um uso sistemático de “corações”, no decorrer de um conjunto de iniciativas dinamizadas com as crianças”. “O tempo do roxo é importante para interiorizar-mos e sabermos pensar”. Neste mundo, pautado pelo exterioridade comportamental, a Irmã Maria José realça que para um “crescimento mais harmonioso” a “criança gosta de intimidade”. Compete aos adultos “proporcionarem este ambiente” – refere.

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