Porto na liderança do movimento ecuménico

Semana de oração pela unidade mobiliza cristãos, em especial os mais jovens O movimento ecuménico no Porto, com um passado de algumas décadas, tem sabido suscitar, ao longo dos anos e mais recentemente, diversas iniciativas conjuntas que não se resumem apenas à Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos como o Serviço Religioso Ecuménico no Hospital de S. João; Encontros-Convívios das Igrejas Cristãs e diversas iniciativas no âmbito do Grupo Ecuménico Jovem (marchas, celebrações pela Paz e o Fórum Ecuménico Jovem). Apesar de, tradicionalmente, a questão ganhar mais destaque no nosso país de 18 a 25 de Janeiro, ano após ano, não se pode falar de ecumenismo “adormecido” no Porto. Recentemente foi constituída uma Comissão Ecuménica com representantes das diversas Igrejas que reúne regularmente com vista a criar as condições para que possa “germinar” um “ecumenismo no quotidiano”, intensificando os contactos, dando a conhecer as experiências ecuménicas locais, promovendo momentos de reflexão/oração, preparando as diversas celebrações, estimulando a difusão de um espírito de paz e reconciliação entre as diversas comunidades eclesiais para que possam oferecer à Sociedade um testemunho comum. Para o Pe. Luis Mateus, Director do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil, os jovens são um dos principais motores desta realidade, sobretudo através do Grupo Ecuménico que congrega as Igrejas Católica, Metodista e Lusitana. Este grupo reúne-se mensalmente, em encontros onde estão presentes também jovens do Movimento dos Focolares. “Todos os anos procuramos algumas actividades para os jovens: Na altura do Natal realizamos os cantares de Natal, na altura do Pentecostes fazemos também uma Vigília que congrega os jovens das três Igrejas, relata o Pe. Mateus, que destaca a existência de um trabalho de “continuidade”. Amanhã, 20 de Janeiro, a casa diocesana do Vilar, acolhe uma série de momentos de reflexão, que culminarão numa celebração ecuménica jovem. Um peddy-paper também irá animar a tarde. A dinâmica da Diocese do Porto não se repete em muitas partes do país, mas importa lembrar que “a presença das outras igrejas não é tão marcante” como ali. O Pe. Luis Mateus lembra, por exemplo que “em Braga e no Patriarcado de Lisboa também há um trabalho interessante”, fruto dos dinamismos dos secretariados e das próprias Igrejas. “Este é um trabalho que muitas vezes não é visível, mas que lança sementes”, assinala. Em 2007, a cerimónia de encerramento da semana de oração será no Porto, no próximo dia 25. A celebração, na Igreja da Trindade, reconhece, de alguma forma, a longa tradição ecuménica da Cidade. Além desta celebração e da vigília ecuménica jovem, a Diocese do Porto presencia, de 18 a 25 de Janeiro, outras três celebrações, uma das quais subordinada ao tema “Tempo de Diálogo: A identidade das Igrejas”.

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Agência ECCLESIA

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