Portugal: “Há uma geração de jovens que não hesita em sair à rua para defender a vida” – José Maria Seabra Duque

Caminhada pela Vida aconteceu este sábado em dez cidades portuguesas

Foto: Maria João Costa/ Renascença

Lisboa, 23 out 2021 (Ecclesia) – A “Caminhada pela Vida” voltou este sábado a fez cidades portuguesas e, em Lisboa, “há uma geração de jovens que não hesita em sair à rua para defender a vida”.

“Em Lisboa temos preparada uma equipa de cerca de 100 voluntários, dos quais o mais velho tem 24 ou 25 anos. Este é uma causa que move a juventude. Há uma geração de jovens que não hesita em sair à rua para defender a vida”, afirmou José Maria Seabra Duque, coordenador da plataforma “Caminha pela Vida”, em declarações à Renascença.

“A “Caminhada Pela Vida” regressou às ruas portuguesas, este ano em Aveiro, Coimbra, Évora, Lisboa, Braga, Funchal, Guarda, Porto, Santarém e Viseu, juntou gerações diferentes numa manifestação nacional em defesa da vida.

Segundo o site da Renascença, em Lisboa, antes da Caminhada, estiveram cerca de 15 mil pessoas a manifestaram-se contra o aborto e a eutanásia, entre elas centenas de jovens.

De camisolas vestidas com a frase “Sempre pela vida”, com cartazes pela mão, defenderam “a vida em todas as circunstâncias, desde a conceção até à morte natural”.

“Defender a vida é sempre um desafio, um desafio fazer este debate, sobretudo com quem não concorda connosco, e fazê-lo respeitando as diferenças, mas sendo absolutamente claro na defesa da vida, um valor que deve ser protegido a todo o custo”, referiu Afonso Virtuoso, de 25 anos.

Na capital, outras das vozes que se juntou ao movimento foi o economista João César das Neves, que sublinhou a necessidade de em tempos de escuridão, defender a vida.

“Não é para conseguir vitórias ou grandes transformações. Eu estou nisto, para que os nossos netos e bisnetos saibam que, nestes tempos de escuridão, havia quem defendesse os valores que vão certamente vigorar daqui a umas gerações”, adiantou, em entrevista à Renascença.

“Esse é o ponto fundamental, é marcar uma posição como aconteceu no passado. Outros tempos tiveram outras lutas, em momentos difíceis, e apesar disso havia quem marcasse essa presença. É isso que estamos aqui a fazer”, acrescentou o economista.

Foi da “Caminhada Pela Vida” que nasceu a Iniciativa Europeia “One of Us”, a Iniciativa Legislativa de Cidadão “Pelo Direito a Nascer” e a petição “Toda a Vida tem Dignidade”.

SN

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