Palavras de D. António Taipa na Homilia do Dia Mundial da Paz A violência não se combate com a violência. Exige antes gestos de paz, que construam a paz. Assim acredita D. António Taipa, Bispo Auxiliar do Porto na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, referindo Maria como “a Mãe da Paz e sua grande promotora”. Na Sé do Porto o Bispo auxiliar referiu que o Homem “pode perturbar o projecto criador, mas não o anula. E Deus não abandonou o homem. Prometeu a paz e ela nasceu em Jesus de Nazaré”, ficando assim aberto o caminho para a paz, que compete agora ao homem percorrê-lo. E continua com exemplos “claros neste mundo e nesta história” de como “o homem é capaz de paz”: missionários no mundo ao serviço dos outros, homens e mulheres que põem as suas capacidades e habilitações ao serviço dos mais desprotegidos, pais que se entregam até ao fim pela vida dos seus filhos; solidariedade entre os povos e nações, tentativas de diálogo. “Mas há sombras”, sublinha o Bispo auxiliar referindo “de modo particular o desrespeito à vida e à liberdade religiosa”. Novamente nas palavras do Papa, “as vítimas de conflitos armados, do terrorismo, e das mais diversas formas de violência, das mortes silenciosas provocadas pela fome, pelo aborto, pelas investigações sobre os embriões e pela eutanásia”, num atentado à paz que constituem “a negação directa da atitude de acolhimento do outro que é indispensável para se estabelecerem relações de paz estáveis”. No entanto, finaliza, “ser este o nosso mundo, e é aqui que havemos de ser construtores de paz”. Notícias relacionadas Paz: mais belo nome de Deus; grande desejo do coração humano