Casa do Gaiato de Lisboa tem outro nome e mantém a mesma missão
Lisboa, 06 out 2021 (Ecclesia) – A diretora-geral da Casa de São Francisco de Assis, antiga Casa do Gaiato, Maria Teresa Antunes, realça que a instituição mantém a missão de estar atenta aos que “mais necessitam”.
“Somos uma casa de todos, da Diocese de Lisboa, que não esquece toda a obra do Padre Américo, onde persiste, sempre, a preocupação com as situações de maior vulnerabilidade social”, referiu à Agência ECCLESIA.
A instituição fundada pelo Padre Américo tem na sua raiz a rede familiar como suporte e, tal como dizia o seu fundador, “receber aqueles que ninguém quer”.
A família é o núcleo base que capacita as pessoas num processo de autonomia e a instituição pretende “muito deixar nas vidas” que passam na Casa de São Francisco de Assis a “referência de valores e oportunidades”, frisou a responsável.
Com o nome de São Francisco de Assis, a casa “ganha um desafio acrescido” porque o Padre Américo também passou pelos franciscanos onde “a preocupação pelos mais pobres” é bem visível, tal como “a ligação à natureza”, sublinhou Maria Teresa Antunes.
As residências autónomas “são muito raras e necessárias” e isso sente-se, atualmente, com “a chegada de refugiados e imigrantes”.
A instituição situa-se no município de Loures, (Patriarcado de Lisboa), localidade que “não tinha um lar residencial para pessoas com incapacidade moderada ou profunda e não tinha centros de atividades ocupacionais”.
Filipa Gonçalves, técnica gestora de Caso da Casa de São Francisco de Assis, refere que as residências autónomas pretendem “trabalhar ao máximo as suas competências, de autonomia muito na base da ética do cuidado”.
Com o grupo extenso de voluntários, Maria Teresa Antunes reconhece que esta ajuda “traz a diversidade e o apoio complementar”.
A instituição esteve em destaque na emissão desta quarta-feira no Programa ECCCLESIA (RTP2).
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