Custódia da Terra Santa apela à paz no Natal de Belém

A Custódia Franciscana da Terra Santa assinalou o início das celebrações de Natal em Belém com um apelo à paz e à esperança, apesar de todas as dificuldades que a população local enfrenta. Na terra que, segundo os Evangelhos, viu Jesus nascer vive-se um clima de tensão, seja pelos raides das forças israelitas, seja pelo clima de guerra civil entre o Hamas e a Fatah. “Vemos luta, guerra, conflito e o muro, mas temos de acreditar que, no final, o amor e a bondade irão prevalecer”, refere Frei Pierbattista Pizzaballa, o responsável pelos Lugares Santos na Terra Santa. Mesmo com todas estas dificuldades, o religioso assegura que “o Natal em Belém é uma experiência única, todos os anos”. No passado dia 15 foi iluminada a árvore de Natal, num ambiente de tensão, aumentada pelo forte aparato policial. Pelo sétimo ano consecutivo, as celebrações de Natal terão lugar num clima difícil para todos os habitantes da Terra Santa. Belém pode potencialmente ficar mais isolada devido ao “Muro de Segurança” da Cisjordânia, o qual separa literalmente a sua população das outras localidades. A cidade é considerada como “uma grande prisão” e o número de turistas e peregrinos tem-se reduzido de forma significativa, muito por força das dificuldades em aceder ao local criadas pelos israelitas O Arcebispo Paul Josef Cordes, presidente do Conselho Pontifício “Cor Unum”, esteve na região de 13 a 19 de Dezembro, como enviado especial do Papa. A Santa Sé lembrou, em comunicado, as “dificuldades e adversidades” que sentem os cristãos da Terra Santa no seu dia-a-dia.

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