Avareza dos países ricos condena África à fome

A falta de compromisso de vários governos que não entregaram sessenta milhões de dólares prometidos obrigou o Programa Mundial de Alimentação (PMA) a reduzir drasticamente as ajudas a quase quatro milhões e meio de pessoas – «excessivamente vulneráveis» – em sete países da África, denuncia o diário da Santa Sé. «L’Osservatore Romano» na sua edição, em italiano, de hoje (28 de outubro), realça que “nestes relatórios não se especifica quais são os países que não ofereceram o financiamento prometido mas a notícia confirma dolorosamente como o descuido ou inclusive a avareza do norte rico do mundo se encontra entre as principais causas da atroz condenação à fome para muitas populações do continente africano” – comenta o diário da Santa Sé. Em particular, Amir Abdullah, director geral do PMA, explicou que a redução dos investimentos terá consequências dramáticas sobretudo para a população que sofre do vírus HIV ou que sofre outras patologias facilmente curáveis mas que em países marcados por uma miséria tão profunda se convertem com frequência em condenações à morte”.

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