Primeiros Diáconos permanentes ordenados na Guarda

Uma resposta à falta de vocações sacerdotais, mas ao mesmo tempo “um sinal visível do corpo vivo que é a Igreja com as suas muitas funções”. Assim descreveu com alegria, o Padre Joaquim Duarte, da Comissão Promotora e Coordenadora do Diaconado Permanente, a ordenação de 7 diáconos permanentes na diocese da Guarda. Uma cerimónia “com grande alegria e entusiasmo”. A cerimónia na Sé Catedral da Guarda foi presidida por D. Manuel Felício, Bispo da diocese que fez questão de frisar “o dom da sua ordenação para a Igreja diocesana” mas também sublinhando a responsabilidade desta ordenação, não apenas para os que foram ordenados mas responsabilidade para todos, fazendo um apelo para a participação de todos na vida pastoral. Os diáconos permanentes abre uma perspectiva nova. “Normalmente associamos a vocação ao sacerdócio e ao celibato, à “clericalização” da Igreja nos termos antigos” e quando aparecem estes momentos “são uma alegria para a Igreja, especialmente à sua função ministerial” aponta o padre Joaquim Duarte, sublinhando que os diáconos permanentes são “dom do Espírito” no seu serviço, sendo muito enriquecedor. O diácono permanente tem uma tripla função: a evangelização e anúncio do Evangelho, a função litúrgica e oração pública e o “servir às mesas numa atenção aos mais pobres” explica. Sendo funções comuns a todos os leigos “com excepção da celebração eucarística”, os diáconos permanentes são “ministros ordenados mas com um sinal mais visível de compromisso”. Ao longo das próximas semanas, conhecerão as suas funções específicas, “a aprofundar na diocese”, prevendo-se a continuação da aposta da diocese da Guarda no diaconado permanente.

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