“O caminho da indulgência e diálogo que o Segundo Concílio Vaticano abriu caminho, tem de ser perseguido com firme perseverança” afirmou Bento XVI, hoje na audiência na Praça de São Pedro, no Vaticano. O Papa chamou no entanto à atenção que “devemos usar em equilíbrio a razão inspirada pelas linhas mestras da identidade cristã”. Palavras que Bento XVI dirigiu aos presentes, baseando-se na carta de Judas Tadeu que apela para que “não se use a graça de Deus como justificação para a corrupção entre irmãos e criando divisão dentro da Igreja” sublinhou. E acrescentou que devemos ter sempre consciência que a “identidade católica não se apoia numa base superficial, mas exige antes força e coragem perante os desafios da fé”. Bento XVI saudou os peregrinos portugueses presentes na Praça de São Pedro “saúdo com especial afecto os peregrinos de língua portuguesa, especialmente o grupo de portugueses da Paróquia de Queluz e os numerosos visitantes brasileiros de Curitiba e de Cordeirópolis. Sejam bem-vindos. A vossa passagem por Roma seja abençoada por Deus e por Maria Santíssima, Rainha do Santíssimo Rosário. Com a minha Bênção Apostólica” e conclui pedindo que os discípulos nos “nos ajudem a descobrir novamente, e a viver sem esmorecimentos, a beleza da fé cristã, sabendo dar dela testemunho em nosso ambiente familiar e social”.