Dia dos avós em Fátima celebrou o dom da vida

Cerca de mil avós estiveram ontem, 26 de Julho – dia de S. Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus –, na Capelinha das Aparições, onde participaram, ao meio dia, na recitação do Rosário, seguida da celebração da Eucaristia. A peregrinação dos avós, realizada no Santuário de Fátima a 25 e 26 de Julho, procurou celebrar a graça de Deus que é a família e o dom da vida´. A manhã tinha sido dedicada a uma visita à Igreja Paroquial de Fátima, onde está a pia baptismal na qual foram baptizados os Pastorinhos de Fátima. À hora da celebração do Rosário, o grupo na Capelinha aumentou, tendo-se juntado vários casais de avós, acompanhados dos respectivos netos. O assistente nacional do Movimento da Mensagem de Fátima, entidade que colaborou com o Santuário de Fátima na organização da peregrinação, o Padre Manuel Antunes, orientou as orações no sentido da afirmação da importância da união familiar e do testemunho de vida que os avós podem dar nos aspectos humano e moral da educação dos netos. “Os avós não procurem só a cultura humana mas também a universidade de Deus, a cultura espiritual e moral”, afirmou relembrando que, com o testemunho de vida e com a palavra, os avós “também podem marcar os seus netos na escolha da vocação”. Não foram esquecidos os avós de órfãos, os quais têm a responsabilidade acrescida de ajudar os netos que não têm o testemunho dos pais. Presidida pelo Reitor do Santuário, a Eucaristia que se seguiu reforçou a ideia do carinho e da gratidão que se devem sentir pelos avós. Mons. Luciano Guerra invocou S. Joaquim e Santa Ana “para que abençoem os avós e os netos, para que estes compreendam o dom que é ter avós”, e a necessidade de os recordar e estimar. “Celebremos os nossos antepassados. (…) Celebremos o dom da vida que o Senhor nos deu”, afirmou o Reitor acrescentando “Estamos aqui a celebrar a felicidade de nascer e de viver numa família, de conhecer em profundidade o pai, a mãe e também os avós”. Mos. Luciano Guerra lembrou a figura João Paulo II, “um velhinho que governou a Igreja até ano passado” e que, através do falecido Papa, “se renovou a consciência da importância das pessoas de idade, e, portanto, da vida”.

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