Organismo destaca que vacina é gratuita e voluntária
Porto, 16 dez 2020 (Ecclesia) – A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) divulgou hoje informações sobre o plano de vacinação conta a Covid-19 a utentes das estruturas sociais, após contacto do
coordenador da ‘task-force’ do Governo português, Francisco Ramos, “para a indispensável articulação”.
Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a CNIS informa que a vacina Covid-19 “é gratuita e voluntária” e deve ficar disponível “em todo o território nacional para aplicação nos primeiros dias de janeiro de 2021”.
“Quanto ao consentimento informado a toma da vacina é facultativa, não podendo ser administrada sem consentimento dos destinatários dela”, sublinha, indicando que os utentes, trabalhadores e dirigentes a serem vacinados na 1ª fase deve-se “garantir esse consentimento prévio”, após conhecimento informado, nos termos dos artigos n º 5º e 6º da Convenção de Oviedo”.
Segundo a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade pretende-se “replicar e aperfeiçoar o modelo de vacinação contra a gripe dos utentes e trabalhadores das Instituições”, isto é, ser aplicada na própria instituição “pelo pessoal de saúde afeto às respostas sociais”.
A organização adianta que ao pessoal de saúde das instituições vão ser “facultadas informações e formação adequadas”, vão ser “abertas 2 linhas telefónicas ‘Vacinação Covid-19’”, uma para o público e outra para os profissionais de saúde, e a vacina completa “supõe, posteriormente, uma 2ª dose/pessoa vacinada”, e o registo das pessoas e online, “aquando da vacinação”.
Á CNIS acrescenta que a entidade de operacionalização local é o ACES – Agrupamento de Centros de Saúde respetivo, que está “a recolher o número de utentes e de colaboradores para o planeamento da vacinação e outras informações”, por isso, às instituições recomendam e incentivam “à colaboração habitual”.
A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade informa que “solicitou que fossem considerados para a vacinação” os membros da direção da instituição que “mais proximamente estão em relação com os utentes” e, igualmente, que fossem considerados os utentes, trabalhadores e dirigentes dos Lares Residenciais.
A CNIS informa que para a operacionalização do plano de vacinação Covid-19 “foi criada pelo Governo português uma ‘task-force’ com a responsabilidade” de elaborar o plano, a “definição dos grupos prioritários a quem a vacina deve ser ministrada e as fases de vacinação, estabelecer as fases e a logística de todo o processo e de garantir a sua segurança” e o seu coordenador, Francisco Ramos, contactou a confederação para “a articulação do plano de vacinação”.
Esta terça-feira, em informação enviada à Agência ECCLESIA, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) recomendou que os utentes permaneçam nos Espaços e Lares Residenciais, nas celebrações de Natal e Ano Novo, para evitar contágios no atual contexto de pandemia.
CB/OC
