A Cáritas de Jerusalém está preocupada com o recrudescimento da violência na Faixa de Gaza, tendo colocado em andamento um plano de emergência para prestar ajuda humanitária às vítimas civis desta nova crise, que deixou várias comunidades isoladas depois da destruição de muitas vias de comunicação. A organização católica humanitária informou que fornecerá lotes de medicamentos e material sanitário de urgência a um grupo de 20 médicos da Faixa de Gaza para atender as pessoas que, por causa dos ataques bélicos contra as estradas e pontes da zona, ficaram totalmente isoladas e sem acesso terrestre aos hospitais. Do mesmo modo, a Cáritas indicou que deu início a um programa de ajuda alimentar às famílias que ficaram em situação especialmente vulnerável devido à impossibilidade de se deslocarem para os seus postos de trabalho. A Cáritas do Líbano, por seu lado, denunciou a “situação crítica” em que vive a população do país, revelando que as reservas de medicamentos e alimentos são escassas, em especial no que se refere ao “leite para as crianças”. Segundo a Unicef, cerca de 30% dos civis atingidos no conflito são crianças. Centenas de milhares de pessoas, por outro lado, abandonaram as suas casas em busca de locais mais seguros.