Movimentos ao serviço da Família

O papel dos movimentos e das novas comunidades eclesiais no serviço à família esteve ontem em destaque no Congresso teológico-pastoral que está a decorrer em Valência com a participação de seis mil pessoas. Numa mesa-redonda, representantes destas realidades da Igreja sublinharam a necessidade que a família tem de ajuda, e apresentaram propostas concretas. Juliáns Carrón, presidente do Comunhão e Libertação, indicou que “cada vez é mais evidente que não se pode dar por suposta a maturidade de quem chega ao matrimónio”, sublinhando que “actual crise da família é consequência da crise antropológica na qual nos encontramos”. Luis Fernando Figari, fundador do Sodalitium Christianae Vitae, apresentou esta família espiritual nascida no Peru em 1985, cujo objectivo é a promoção da família, e que hoje conta com milhares de matrimónios de quatro continentes. Este responsável indicou que a família precisa não só de conteúdo teórico, mas também de um programa prático, um itinerário que resumiu em cinco pontos: santidade pessoal; integração como casal; amor formativo aos filhos; consagração na fidelidade; todos os baptizados são membros de uma grande família, a Igreja, e estão chamados a amá-la. José Gabaldón, presidente do Fórum Espanhol da Família, apresentou esta associação civil que tem como objectivo “a promoção e a ajuda à pessoa e à família junto de organismos, instituições e da sociedade em geral, bem como facilitar a comunicação e o encontro entre entidades e pessoas que promovam e defendam os valores fundamentais da pessoa e da família”. Por sua parte, Francisco e Geraldine Padilla, deo “Couples for Christ” (Casais para Cristo), das Filipinas, apresentaram a sua experiência nesta associação que começou no país asiático, em 1981, e conta hoje com um milhão de membros activos em 153 países. Trata-se de uma comunidade evangelizadora e missionária, com o objectivo de formar “famílias no Espírito Santo para ser instrumentos de Deus na renovação da face da terra”. Gerard e Marie-Christine de Roberty, responsáveis internacionais das Equipas de Nossa Senhora, apresentaram esta associação integrada por 60.000 casais cristãos de 71 países. Tratam-se de “escolas de comunhão, de companhias no caminho, nas quais se aprende a viver na verdade e no amor que Cristo nos comunicou por meio do testemunho dos apóstolos, no seio da grande família dos discípulos”. O casal Roberty indicou que “a partilha da vida espiritual dos casais é o momento privilegiado de transmissão aos outros da sua fé confrontada com as realidades quotidianas, na diversidade de compromissos e situações de vida de cada um”. Redacção/Zenit

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top