Foi com um misto de “alegria e tristeza” e com muita emoção que D. António Marto se despediu na tarde do domingo, 18 de Junho, dos fiéis da Diocese de Viseu. Numa celebração eucarística simples, mas cheia de harmonia e plena de simbolismo, o futuro bispo de Leiria-Fátima agradeceu “a todas as pessoas” a forma como o trataram durante os dois anos em que esteve à frente dos destinos da diocese de Viseu. “Levo-vos a todos no meu coração”, exclamou, com as duas mãos erguidas ao céu; afirmando estar “muito feliz e satisfeito” pelo trabalho realizado “em dois anos cobertos de afectos e alegria” dos quais “todas as recordações são acção de graças”. Coube ao Vigário-Geral, monsenhor Sílvio Henriques, fazer as honras da despedida. Considerou o trabalho de D. Marto como “completo e perfeito”, referindo Nossa Senhora de Fátima e o Papa Bento XVI como “os grandes ‘culpados’” da sua transferência para Leiria. A Sé de Viseu, foi pequena para acolher tantas pessoas que quiseram celebrar com D.António Marto a Eucaristia de despedida, tendo marcado presença o Governador Civil, Acácio Pinto; o Presidente da Assembleia Municipal, Almeida Henriques; o Presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, entidades civis, militares, académicas, das forças de segurança e serviços públicos. Na homilia, D. António Marto, que à sua direita tinha o D.Ilídio Leandro – bispo eleito de Viseu – usou o humor para descrever o seu percurso desde que, em 2000, foi ordenado bispo. “Um dia Deus, reuniu a corte celeste e disse aos conselheiros que havia um padre na terra que estava a viver o seu sacerdócio com demasiada alegria e euforia e a falar das realidades celestes. Mas era preciso fazer-lhas experimentar fazer com que passasse por uma experiência de purgatório, ou de purificação. Alguém terá dito ao Senhor: ‘Fá-lo Bispo!’ E o Senhor através do seu Vigário na terra, o Papa, assim fez”, gracejou. Homilia de D. António Marto • Todas as minhas recordações são acção de graças