Grupos e Ranchos de Folclore de Portugal peregrinaram a Fátima

Pelo quinto ano consecutivo, e numa organização da Federação do Folclore Português (FFP), centenas de grupos folclóricos e ranchos estiveram ontem, 11 de Junho, em Fátima a participar na Peregrinação Nacional do Folclore Português ao Santuário. De acordo com informação prestada pelo presidente da FFP, Fernando Ferreira, estiveram em Fátima 245 ranchos e grupos representativos de todas as regiões de Portugal, num total de mais de treze mil elementos. Os trajes e as alfaias de trabalho retratavam o povo católico português do início do século XX. As várias profissões, os vários estratos sociais representados ilustram o viver e o sentir da alma portuguesa em início de século, coincidente com a época das aparições de Anjo e de Nossa Senhora em Fátima. “A ideia desta peregrinação é também que sirva de aprendizagem aos mais novos elementos do grupo. Queremos transmitir-lhes a nossa fé e a nossa devoção por Nossa Senhora e pedir a Maria que nos ajude, nas nossas vidas e aos nossos grupos de folclore”, afirmou Fernando Ferreira que sublinhou a religiosidade do povo português e a tradição das grandes romarias realizadas um pouco por todo o país. No próximo ano esta peregrinação ao Santuário de Fátima revestir-se-á de um carácter internacional, uma vez que marcará o encerramento do 2.º Congresso Mundial de Folclore, que terá lugar em Portugal de 25 a 29 de Abril, sob o tema “Os grupos de folclore cruzam olhares, unem esforços na defesa e na preservação da identidade dos povos do mundo”. O encerramento deste encontro mundial, promovido pela União das Federações de Grupos de Folclore, na qual estão representados cinquenta países, será no Santuário de Fátima, com esta peregrinação internacional. “A ideia da peregrinação a Fátima foi muito bem recebida pela União das Federações de Grupos de Folclore e será o ponto alto deste encontro do folclore de Portugal e do mundo”, considera o presidente da Federação do Folclore Português, que aproveitou a ocasião para “mandar uma mensagem ao Governo Português: que não se esqueça das raízes de Portugal, da identidade portuguesa, defendida e preservada pelo folclore”.

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