Iniciativa da ONU recorda mais de 75 milhões de menores, afetados por ameaças e crises
Cidade do Vaticano, 09 set 2020 (Ecclesia) – O Papa associou-se hoje ao Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, uma iniciativa da ONU que recorda mais de 75 milhões de menores, afetados por ameaças e crises.
“Convido a rezar pelos estudantes, que são assim gravemente privados do direito à Educação, por causa da guerra e do terrorismo”, disse Francisco, no final da audiência pública semanal que decorreu no Pátio de São Dâmaso, no Vaticano.
A intervenção desafiou os responsáveis da comunidade internacional a assumir compromissos concretos para que “sejam respeitados os edifícios que deveriam proteger os jovens estudantes”, garantindo-lhes “ambientes seguros para a formação, sobretudo em situações de emergência humana”.
Numa mensagem para esta data, celebrada pela primeira vez em 2020, o secretário-geral da ONU, António Guterres, realça a vulnerabilidade de menores e jovens em tempo de pandemia, que levou ao encerramento de escolas na maior parte dos países.
“Crianças e jovens em zonas de conflito permanecem entre os mais vulneráveis ao seu impacto arrasador”, destaca o responsável português.
Segundo as Nações Unidas, mais de 22 mil alunos, professores e académicos foram feridos, mortos ou afetados nos últimos cinco anos, em ataques ao setor da educação, durante um conflito armado ou insegurança.
OC