A Arquidiocese de Évora celebrou, no passado sábado, o “Encontro das Famílias”, com o qual culminou um plano pastoral dedicado a esta realidade, com início no ano 2003-2004. Na sua carta pastoral para esta ocasião, D. Maurílio de Gouveia, sublinhou que “este plano pretendeu dar resposta a uma aspiração profunda da comunidade diocesana, sobretudo dos responsáveis por este sector pastoral: casais, sacerdotes, catequistas e movimentos familiares”. “A família está a enfrentar, na verdade, problemas novos neste período histórico da entrada no novo milénio, marcado por mutações culturais que estão a afectar a sua natureza, missão e estabilidade”, destacou. Este sábado, no Auditório da Sagrada Família, o Departamento da Pastoral da Família da Arquidiocese congregou cerca de duas centenas de pessoas, na maioria casais com os seus filhos. D. Amândio Tomas, bispo auxiliar de Évora, falou aos presentes, afirmando que “a grande força da sociedade reside nas famílias”. Sendo véspera de Pentecostes, D. Amândio recordou que “não vivemos sozinhos, porque temos Jesus connosco e a presença do Espírito Santo que nos foi dada por Deus”. Portanto, no final de três anos dedicados à Familia, “tudo recomeça porque o próximo ano pastoral será dedicado à pastoral juvenil. E os jovens estão intimamente ligados à família, onde vão beber e pela qual devem ser acompanhados”. As “Cantigas em Família”, por uma Equipa de Casais de Monforte animaram o encontro, com músicas sobre a temática familiar. Seguiu-se apresentação das perspectivas para o Futuro da Pastoral Familiar, concluindo-se com a “canção da família” entoada por todos os presentes. Para os próximos anos, fruto deste programa pastoral, D. Maurílio de Gouveia espera que se fortaleça uma “relação estreita entre a família e a paróquia” sugerindo que em cada paróquia “se constitua um casal ou um grupo de casais responsável por promover, em colaboração com o pároco, uma sólida pastoral familiar”. “Com tal estrutura a paróquia pode mais facilmente dar apoio às famílias em necessidade, seja ele de natureza económica, psicológica ou moral”, assinala o seu Arcebispo na Carta Pastoral “Família, projecto de Deus”. Redacção/ Departamento da Comunicação Social da Arquidiocese de Évora