«Convoco com urgência todas as comunidades cristãs da arquidiocese e cada cristão» – D. Francisco Senra Coelho
Évora, 18 ago 2020 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora “apela à oração solidária” pelas comunidades de Mora e do Ciborro, por causa da evolução da pandemia do coronavírus Covid-19, e convoca “com urgência todas as comunidades cristãs da arquidiocese e cada cristão”.
“Sentimo-nos humana e cristãmente impelidos a estabelecer vínculos espirituais de comunhão através da oração fraterna e de toda a solidariedade necessária com aqueles irmãos, com aquelas populações em aflição”, escreve D. Francisco Senra Coelho numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.
No documento, divulgado pelo Departamento da Comunicação Social da Arquidiocese de Évora, o seu arcebispo convoca “com urgência todas as comunidades cristãs da arquidiocese e cada cristão” para todos rezarem “unidos” aos irmãos da Vila de Mora e da Freguesia do Ciborro (Concelho de Montemor-o-Novo,) “pelo controle e fim da pandemia” do coronavírus Covid-19 naquelas localidades.
“Que ninguém se sinta sozinho no meio de muita gente e que nos sintamos todos unidos em rede”, pede D. Francisco Senra Coelho na nota ‘Mora e Ciborro: Arcebispo de Évora apela à Oração Solidária’.
O arcebispo de Évora afirma que é hora de “comunhão na fé e na entreajuda entre paróquias irmãs”, saúda os párocos, e cumprimenta, “com respeito e solidariedade todas as pessoas atingidas e em sofrimento”, nas entidades representativas das comunidades mais atingidas pelo coronavírus Covid-19, os presidentes das Câmaras Municipais de Mora e Montemor-o-Novo e da junta e executivo de Mora e Ciborro.
“Rezo e volto a consagrar as duas comunidades a Nossa Senhora, a Mãe de Jesus, sua Padroeira, lembrando-lhe de modo muito especial os hospitalizados, os mais idosos, os débeis, dependentes e sós”, escreve D. Francisco Senra Coelho, na nota que pode ser consultada no sítio online da Arquidiocese de Évora.
“Peço a Deus todas as luzes de sabedoria e toda a fortaleza em forma de contínua generosidade para os agentes médicos, Socorristas, entre os quais os nossos soldados da Paz, os Bombeiros; a Proteção Civil e Agentes da Segurança, bem como a eficaz proteção da sempre boa e leal vizinhança. Que todos se entreajudem pelo cumprimento das rigorosas normas de segurança.”
Esta segunda-feira, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse que o surto de Mora é “complexo, tem mais de 300 pessoas potencialmente envolvidas”, e estão 40 casos de infeção confirmados, na conferência de imprensa de atualização sobre a pandemia do coronavírus Covid-19 em Portugal referiu também que já foram realizados 225 testes na Freguesia de Ciborro, que “aparentemente está relacionado” com o surto de Mora.
CB