Bispo anunciou também uma ordenação sacerdotal a 28 deste mês
Beja, 01 Jun 2020 (ECCLESIA) – O Bispo de Beja, D. João Marcos, referiu, na homilia da Solenidade de Pentecostes, que depois do confinamento originado pela pandemia, “abriram-se de novo as portas das igrejas” e assim se poder “celebrar juntos, com verdadeiro gozo, a Eucaristia”.
Ao olhar para a Diocese de Beja “tão empobrecida e tão fragilizada”, D. João Marcos questiona-se: “Como apascentar estas ovelhas do Senhor que são os padres e os diáconos? Como encher de zelo missionário as ovelhas que são também os praticantes de missa dominical? Como suscitar vocações de consagração ao Senhor na vida religiosa? Como apascentar sabiamente os cordeiros, ou seja, as crianças, os adolescentes e os jovens cristãos?”, referiu, este domingo, na Sé de Beja.
Na agricultura, a natureza ensina que “é necessário lavrar novamente o campo de uma seara depois de ceifada”, para “vê-lo a produzir nova colheita”, sublinhou o bispo de Beja.
Perante estas palavras “que denunciam a debilidade” da vida cristã, D. João Marcos pede aos cristãos que se “convertam ao Senhor” e “não tenham medo de escutar as palavras que a Igreja e os apóstolos dirigem”.
Até ao dia 12 de julho, data em que a Diocese de Beja celebra os 250 anos da sua restauração, D. João Marcos convida os diocesanos “a viver intensamente a dimensão pascal da vida”.
Na homilia da Solenidade de Pentecostes, D. João Marcos anunciou também que no dia 19 de junho, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, o seminarista Nuno Oliveira vai ser instituído leitor na Sé de Beja, às 18h00 e que no domingo 28 de junho, véspera da Solenidade de São Pedro e São Paulo, o diácono Francisco Molho vai ser ordenado presbítero, às 17h00, também Sé de Beja.
LFS
