Bragança-Miranda: Bispo destaca «sabor e saber renovados» da celebração comunitária da Eucaristia «com as portas abertas»

«É enorme a nossa alegria de poder celebrar, efetiva e afetivamente na comunidade, a plenitude da Páscoa» – D. José Cordeiro

Foto: Bruno Rodrigues/ Diocese de Bragança-Miranda

Bragança, 31 mai 2020 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Bragança-Miranda afirmou hoje que “tem um sabor e um saber renovados” a celebração litúrgica comunitária da Eucaristia com presença de fiéis e “portas abertas”, após a suspensão decretada a 13 de março.

“Hoje, esta celebração litúrgica comunitária da Eucaristia, com as portas abertas, tem um sabor e um saber renovados. Reunidos aqui na casa da família de famílias, na Domus Ecclesiae, após um longo jejum eucarístico, embora com a oração, a escuta da Palavra e as boas obras na casa da Igreja doméstica”, disse D. José Cordeiro, na catedral.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, o bispo de Bragança-Miranda assinalou que, como o amado diz no livro bíblico do ‘Cântico dos Cânticos’, “após uma ausência sentido como inverno ou confinamento, também hoje se oferece cantar, a beleza do amor e a alegria do reencontro, à Igreja congregada na comunidade”, na Catedral e nas igrejas e capelas das Paróquias da Unidades Pastorais dos quatro Arciprestados da diocese transmontana.

“É enorme a nossa alegria de poder celebrar, efetiva e afetivamente na comunidade, a plenitude da Páscoa no dia do Pentecostes e conclusão do mês de maio com a Mãe, a Senhora das Graças e, na continuidade festiva, amanhã celebramos sob o título de Mãe da Igreja”, desenvolveu.

Na homilia intitulada ‘Recomeçar juntos em Pentecostes, Aleluia das celebrações litúrgicas comunitárias’, D. José Cordeiro explicou que a Solenidade do Pentecostes, que a Igreja Católica vive este domingo, “conclui os cinquenta dias da Páscoa, nos quais a Igreja vive a alegria da totalidade do mistério pascal de Jesus Cristo: paixão, morte, ressurreição, ascensão e envio do Espírito”.

“O Pentecostes não é, por isso, a festa do Espírito Santo, entendido como a Pessoa divina em si mesma, mas a celebração de um acontecimento de salvação, que consiste sobretudo no dom do Espírito Santo que gera a Nova Aliança na Igreja”, acrescentou o também presidente da Comissão Episcopal Liturgia e Espiritualidade.

O bispo de Bragança-Miranda recordou que este domingo celebrariam na catedral a Confirmação ou Crisma, “como em cada ano acontece para a Unidade Pastoral Senhora das Graças”, mas no “duríssimo contexto de pandemia Covid-19” a celebração fica adiada para o dia 13 de setembro.

“Renovamos o nosso mais profundo agradecimento a todos e a cada um, como o fizemos na comunhão crente, orante e confiante durante a dura tribulação nesta pandemia Covid-19. Todavia, cuidado com as estatísticas, importando bem mais cuidar das pessoas”, disse D. José Cordeiro no final da homilia, enviada pelo Secretariado das Comunicações Sociais de Bragança-Miranda, e que pode ser consultada no sítio online da diocese.

CB

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Agência ECCLESIA

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