Após fazer uma série de associações entre o espírito de liberdade, que procede do Criador, e a evolução do povo norte-americano, o presidente George W. Bush sublinhou que “na última parte do século XX observámos a imagem da liberdade nas mãos de um sacerdote proveniente da Polónia: quando o Papa João Paulo II subiu à cátedra de Pedro, o Muro de Berlim estava em pé; sua Polónia nativa estava ocupada pelo poder do comunismo e a divisão da Europa parecia ser uma fenda que atravessava o continente”. Declarações feitas ontem (dia 7 de Abril) no encontro com os representantes da Igreja Católica dos Estados Unidos no tradicional café da manhã nacional de oração que se realiza todos os anos. Em alusão a sua própria confissão religiosa, o presidente Bush iniciou sua participação agradecendo os cardeais, em especial o cardeal Theodor D. McCarrick, arcebispo de Washington e o cardeal Bevilacqua, “por terem convidado um metodista”. Ao fazer referência, ao sucessor de João Paulo II, Bento XVI, o presidente dos EUA reconheceu que também ele pensa que “a medida de uma sociedade livre se baseia na forma como esta defende e trata os mais fracos e vulneráveis”.