Vila Real: Bispo incentiva escuteiros a estar «atentos» aos «que mais precisam» de apoio (c/vídeo)

D. António Augusto Azevedo à «criatividade» para celebrarem Dia de São Jorge «em contexto especial»

Vila Real, 23 abr 2020 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real pediu hoje aos escuteiros para estarem “atentos” às outras pessoas numa mensagem no Dia de São Jorge, onde convida todos a usarem a “criatividade para celebrarem dignamente, de forma original” o seu patrono.

“Estes dias, e os que virão, vão exigir um grande sentido de responsabilidade e de solidariedade, precisamos de estar atentos aqueles que mais precisam de nós; O compromisso de escuteiro, de cristão, hoje significa estarmos atentos aos outros, cuidarmos de nós, cuidar da terra, do planeta, e uns dos outros”, disse D. António Augusto Azevedo.

Na mensagem-vídeo divulgada hoje, Dia de São Jorge – patrono mundial do escutismo, o bispo de Vila Real e assinala que “é um momento para cada escuteiro reafirmar e relembrar o seu compromisso” e convidou os escuteiros a “acompanhar a vida da diocese” e as propostas nas famílias onde cada um “possa contribuir para que o ambiente familiar seja de maior união, proximidade e também de maior fé”.

“Que São Jorge a todos proteja para que verdadeiramente sejam escuteiros cumprindo bem o seu papel e a sua missão”, rezou.

D. António Augusto Azevedo assinala que este ano a festa de Dia de São Jorge é “celebrada em contexto especial”, com “todos mais limitados”, por causa da pandemia do coronavírus Covid-19, e “não celebrar todos em conjunto” “desafia a criatividade”, por isso, convida os escuteiros da Diocese de Vila Real “a usar criatividade para celebrarem dignamente, de forma original, este dia”.

“Um momento para reforçar a esperança, viver estes dias e esta fase com muita esperança que voltaremos a reencontrar-nos e voltaremos a realizar as nossas atividades e cumprir a nossa missão”, salientou.

Para o bispo de Vila Real, o dia do patrono dos escuteiros “é um bom dia” para uma “memória bonita” que não se deve apagar mas “deve estar bem mais vincada no espírito”.

“Para fazermos apelo à nossa memória, darmos valor a todo o trabalho que o escutismo vai fazendo, nestes dias em que os agrupamentos e outras realidades da vida da Igreja não podem encontrar-se pessoalmente, é uma boa altura para termos memoria muito grata, muito bonita, de todos os momentos que passamos juntos, de todas as atividades que fizemos em conjunto”, desenvolveu.

D. António Augusto Azevedo felicitou “todos os escuteiros” da Diocese de Vila Real e assinalou as “obrigações de escuteiro” mas, também, “de cidadão e de cristão”, no contexto do Dia da Terra, comemorado esta quarta-feira, e destacou “a responsabilidade em contribuir para um clima e ambiente mais saudáveis, mais sustentáveis”.

A partir deste domingo, entre 26 de abril e 3 de maio, a Igreja Católica celebra a Semana de Oração pelas Vocações e o bispo de Vila Real que sintam, “neste período, de alguma tempestade na vida do mundo” e na vida de cada um “uma fé mais forte” em Jesus Cristo “para que ele também encha de confiança, de paz, da sua vida”, como o episódio bíblico que o Papa Francisco lembra, onde “Jesus vai com os discípulos a atravessar o mar da Galileia”.

CB

 

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Agência ECCLESIA

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