Covid-19: Diocese das Forças Armadas vai distribuir 15 mil máscaras aos militares e elementos de segurança

Coleta foi realizada entre capelães militares e expressa solidariedade com os que servem prontamente Portugal

Foto: Lusa

Lisboa, 08 abr 2020 (Ecclesia) – A diocese do Ordinariato Castrense vai entregar, esta quinta-feira, 15 mil máscaras para a proteção das Forças Armadas e de Segurança e auxiliar a concretização da sua missão.

“Em plena Semana Santa e na proximidade da Páscoa, se elevava em nós o apelo a um gesto solidário com o qual os capelães desejam não só revelar o quanto se sentem próximos de quem, no terreno, está a servir na linha da frente, ajudando e protegendo pessoas e vidas, mas também participar nessa missão através de gestos muito concretos e visíveis”, pode ler-se numa carta do bispo das Forças Armadas e de Segurança, enviada os três chefes dos três ramos, Marinha, Exército e Força Aérea, a que a Agência ECCLESIA teve acesso.

As 15 mil máscaras vão ser entregues da seguinte forma: cinco mil à Guarda Nacional Republicana (GNR), cinco mil à Forças Armadas (FA) e cinco mil à Polícia de Segurança Pública (PSP).

D. Rui Valério vai estar esta quinta-feira junto das FA em Santa Apolónia, numa ação simbólica de entrega das máscaras e na distribuição, neste local, de refeições a pessoas em situação de sem-abrigo.

As máscaras foram adquiridas através de uma coleta realizada pelos capelães militares.

“No contexto da atual situação de pandemia, no qual todos somos convidados, mais do que nunca, a unir-nos e a unir todos os nossos esforços para combater a única e mesma ameaça, os capelães das FA e das FS sentiram um forte apelo à solidariedade”, pode ler-se na missiva endereçada ao Chefe de Estado Maior general das Forças Armadas, ao Chefe do Estado-Maior da Armada, ao Chefe de Estado maior do Exército, ao Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, ao Comandante-geral da GNR e ao Diretor Nacional da PSP.

D. Rui Valério afirma que os capelães militares partilham com os militares e os elementos das FS, “não apenas o sentimento de preocupação pelo que está a acontecer”, em Portugal, mas “o espírito de prontidão com que os militares e agentes de segurança servem a sua Pátria, onde quer que sejam chamados”.

“Estão, portanto, onde encontram aquelas e aqueles a quem servem. Com elas e com eles, também os responsáveis pela dimensão espiritual, religiosa e antropológica estão na linha da frente”, sublinha.

Trata-se de um gesto, indica o responsável, “que quer expressar, na sua essência, o quanto os nossos capelães estão presentes e ativos na missão das FA e FS a quem se orgulham de servir”.

LS

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