Natal «há maior sensibilidade e abertura à situação em que vive parte significativa da sociedade»
Angra do Heroísmo, Açores, 12 dez 2019 (Ecclesia) – O Serviço Diocesano da Pastoral Social de Angra alerta para “o fosso” entre ricos e pobres, que se tem “agravado” no arquipélago dos Açores, numa mensagem sobre o ‘Natal – a esperança de um mundo mais fraterno’.
“Nos Açores uma parte muito significativa da população vive abaixo ou mesmo no limiar da pobreza e os estudos revelam que o fosso entre os muitos que pouco têm agrava-se em relação aos poucos que mais possuem”, explica a equipa do organismo católico.
Para o Serviço Diocesano da Pastoral Social de Angra os “dados indesmentíveis” que “devem levar as comunidades a envolverem-se na solução do problema”.
“Esta ajuda só será bem-sucedida se houver um trabalho programado, em rede e continuado, com a participação de instituições sociais, do voluntariado, a ajuda de proximidade e da própria vizinhança, que promova a autonomia e libertação de todas as formas de exclusão”, pode ler-se.
Segundo a Pastoral Social da Diocese de Angra, este alerta no Natal faz sentido pela “maior sensibilidade e abertura à situação em que vive uma parte significativa da sociedade”.
“A vivência da quadra natalícia constitui um momento de reflexão importante sobre a vinda e o Nascimento de Jesus e as propostas de salvação que Ele nos deixou. A própria sociedade, traduzindo em gesto de partilha e de solidariedade a Sua mensagem de Amor, está mais sensível e recetiva aos problemas e carências dos pobres e desfavorecidos”, desenvolve o texto.
A nota ‘Natal – a esperança de um mundo mais fraterno’ é uma reflexão baseada nos critérios do Evangelho, da Doutrina Social da Igreja e da Palavra do Papa Francisco, lê-se no documento publicado no sítio diocesano online ‘Igreja Açores’.
CB/OC