D. Manuel Linda fala em «âmbito historicamente muito prezado pela Igreja que apela sempre a uma promoção e ascensão»
Porto, 13 nov 2019 (Ecclesia) – O bispo do Porto instituiu uma Comissão Diocesana da Pastoral da Cultura, “pelo prazo de três anos”, com uma equipa que vai ajudar a “situar no mundo da cultura contemporânea e para um trabalho conjunto de intervenção humanizadora”.
“Sendo tarefa da Igreja velar e promover uma contínua humanização, base onde assenta a espiritualidade, importa conhecer a cultura atual para intervir nela, purificando-a dos seus eventuais limites e impregnando-a com as grandes utopias do Evangelho, quais sejam a verdade, a liberdade, a justiça e a fraternidade”, escreveu D. Manuel Linda no decreto de nomeação.
Neste contexto, o bispo do Porto instituiu uma Comissão Diocesana da Pastoral da Cultura, “em regime experimental e pelo prazo de três anos”, para o ajudar a situar no mundo da cultura contemporânea e “para um trabalho conjunto de intervenção humanizadora”.
Como presidente da nova comissão foi escolhida a professora universitária Maria Amélia Ferreira, a primeira mulher diretora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; assistente eclesiástico é o padre Arnaldo Cardoso de Pinho.
A equipa conta também com professores da Faculdade de Letras do Porto – Maria de Lurdes Correia Fernandes e Luís Carlos Amaral – e da Escola das Artes da Universidade Católica – Sahra Ursula Kunz Gomes e Ricardo Sá Carneiro Megre; com o diretor do JN (Jornal de Notícias), o jornalista Domingos Andrade; o encenador Castro Guedes, do Teatro Seiva Trupe; e o pintor Alberto Péssimo.
D. Manuel Linda assinala que a cultura “é um modo específico de existir” e supõe “contínua libertação e desnaturalização”.
“É um âmbito historicamente muito prezado pela Igreja que apela sempre a uma promoção e ascensão em valores e estilos de vida”, acrescentou o prelado, na nomeação publicada online pela Diocese do Porto.
CB/OC