Santarém: Bispo anunciou ano jubilar em 2025, nos 50 anos da criação da diocese

D. José Traquina explicou que «somos uma missão nesta terra» é o lema para os próximos seis anos

Santarém, 17 jul 2019 (Ecclesia) – O bispo de Santarém afirmou que “o mundo está em constante mudança e exige novas adaptações”, e todos vão encontrar “as melhores opções de caminho na ação pastoral”, e anunciou que vão viver um ano jubilar, em 2025.

“Com uma realidade social sempre com novas preocupações, mas com o nosso privilégio da vida à luz da Fé, assumamos o lema ‘Somos uma missão nesta terra’”, desafiou D. José Traquina, esta terça-feira, na Sé.

Na homilia enviada hoje à Agência ECCLESIA, o bispo escalabitano afirmou que “será em conjunto” que vão encontrar “as melhores opções de caminho na ação pastoral”.

“Não podemos deixar de acompanhar o que existe na tradição cristã das nossas comunidades, mas temos de propor formação cristã para não nos sentirmos desgastados com uma religiosidade sem consequências na vida real das pessoas e da sociedade e, portanto, sem futuro”, desenvolveu.

Esta terça-feira, nas celebrações dos 44 anos da criação da diocese e os 34 da dedicação do altar da Sé foi lançada a nova carta pastoral que “revelou um caminho conjunto de seis anos” até ao aniversário dos 50 anos desta Igreja particular.

D. José Traquina explicou que foi definido um objetivo para “atingir no ano jubilar” – ‘Diocese de Santarém: Igreja missionária que se renova e agradece’ – e ao longo dos próximos seis anos têm como lema ‘somos uma missão nesta terra’.

“Para o documento que elaborámos, houve consenso em que o nosso projeto pastoral devia ter como base a Exortação Apostólica do Papa Francisco ‘Evangelii Gaudium’ (A Alegria do Evangelho). O Santo Padre, ajuda-nos a situar como crentes neste mundo em que vivemos”, explicou D. José Traquina que leu os números 2 e 3 do documento papal.

No próximo ano pastoral 2019-2020 a Diocese de Santarém vai privilegiar “o discernimento, dos sinais e da missão”, tendo Santo Inácio de Loyola, o fundador dos Jesuítas como referência, a humildade, “como virtude de referência”, e como palavra inspiradora, o verbo: “acolher”.

“Um ano para valorizar o Sacramento do Batismo e a vocação e missão dos Leigos”, acrescentou o bispo diocesano salientando que vão receber o Encontro Nacional dos Leigos 2019, no dia 23 de novembro, e a tudo “acresce os dinamismos dos organismos diocesanos”, como o Comité Organizador Diocesano da Jornada Mundial de Juventude em 2022, que foi nomeado esta terça-feira, a Escola de Formação Cristã, que vai apresentar “novas propostas de conteúdo e novo formato de participação” e os diversos secretariados que também vão apresentar seus programas.

D. José Traquina adiantou que vai ter “oportunidade de ouvir a partilha, os ecos do acolhimento” do projeto e programa pastoral que foram apresentados na Assembleia Diocesana, de 5 de outubro.

“Não é uma obra-prima, é um instrumento de ajuda e sai a tempo das Vigararias, Paróquias, Comunidades e Movimentos Apostólicos, o poderem considerar como referência, para elaborarem a sua própria programação”, observou.

O bispo de Santarém afirmou que “o êxito da missão da Igreja Diocesana depende de todos os cristãos”, das propostas de índole cultural e espiritual, e também dos que se empenham responsavelmente nos Corpos Sociais e gestão das Instituições de solidariedade social, na Cáritas e grupos socio-caritativos.

CB

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Agência ECCLESIA

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