D. Manuel Linda diz que o novo bispo auxiliar de Lisboa leva consigo uma «vasta experiência»
Porto, 01 mar 2019 (Ecclesia) – O bispo do Porto afirmou numa mensagem de “saudação e agradecimento” pela nomeação episcopal de D. Américo Aguiar que o sacerdote “leva consigo uma vasta experiência” e disse que deixa uma “marca indelével” na Irmandade dos Clérigos.
No documento enviado à Agência ECCLESIA, D. Manuel Linda fala na “responsabilidade do restauro” da igreja e da torre dos Clérigos, no “dinamismo cultural” que o agora bispo auxiliar de Lisboa incutiu e na “projeção turística além-fronteiras” de todo o edifício.
D. Américo Aguiar foi hoje nomeado pelo Papa Francisco bispo auxiliar de Lisboa, estando a sua ordenação episcopal prevista para o dia 31 de março, na igreja da Trindade, no Porto.
Para o bispo do Porto, a escolha do Papa é um “reconhecimento implícito” das qualidades do presbitério diocesano e lembra o percurso de D. Américo Aguiar, “desde a paroquialidade ao trabalho nos serviços centrais da Diocese, da Vigararia Geral à administração da Rádio Renascença”.
“Ao longo dos seus dezoito anos de Presbítero, serviu zelosamente vários Bispos do Porto, desempenhou diversas funções, estabeleceu profícuas relações com as autoridades e com a sociedade civil e não descuidou a sua formação intelectual e contínua”, afirmou D. Manuel Linda.
O bispo do Porto refere também o “homem sereno e desprendido, dotado de uma forte capacidade de diálogo, de notória bonomia e não menos reconhecida ironia”.
“O agora bispo eleito adquiriu, por mérito próprio, muitos amigos que profundamente o respeitam e o estimam”, afirmou, acrescentando que é “um verdadeiro sacerdote generoso, simpático e afável, tal como o Papa Francisco propõe e estes nossos tempos reclamam”.
O novo bispo auxiliar de Lisboa dirigiu também uma mensagem à Igreja local das suas origens, afirmando que “gratidão à amada diocese do Porto é total”.
“Devo-lhe tudo o que sou”, sublinhou.
D. Américo Aguiar refere também na mensagem à Diocese do Porto que vai retomar o lema episcopal e D. António Francisco, ‘In Manus Tuas’, afirmando que deseja “dar continuidade ao seu legado da Bondade”.
“Só pela Bondade aprenderemos a fazer do poder um Serviço, da Autoridade uma Proximidade e do Ministério uma Paixão. A Paixão de anunciar a alegria do Evangelho. O Evangelho é tudo o que temos e somos”, afirmou.
O novo bispo auxiliar de Lisboa, de 45 anos, foi nomeado com o título simbólico de Dagno, diocese histórica na atual Albânia.
PR