JMJ 2022: Bispos do sul prontos para colaborar em «grande evento»

Foto: Santuário de Fátima

Faro, 31 jan 2019 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal, D. José Ornelas, manifestou a sua satisfação pela realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2022 na cidade de Lisboa, afirmando que a sua diocese está “disponível” para participar e colaborar ativamente na programação deste “grande evento”.

O rio Tejo separa o território das duas dioceses (Setúbal e Lisboa), mas o monumento de Cristo-Rei “abençoa Lisboa” e tem um “lugar preponderante”, disse à Agência ECCLESIA D. José Ornelas.

A Diocese de Setúbal considera-se “uma Mesopotâmia entre dois rios” (Rio Sado e Rio Tejo) e está “disponível para ser parte neste processo”.

O bispo de Setúbal espera que a JMJ seja um evento que “mobilize os jovens a nível interno” e “desperte os jovens, não apenas para a Igreja, mas para uma presença na sociedade e nas comunidades”.

A Igreja quer “ter os jovens presentes”, mas quando “eles chegam, o que lhe oferece” e que oportunidades “lhe proporciona para eles se desenvolverem e terem o seu protagonismo na comunidade”, questiona D. José Ornelas.

“Nós temos jovens admiráveis e com grande capacidade criativa”, sublinha o bispo sadino.

Depois do anúncio que a cidade de Lisboa iria receber a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, reconhece que agora “é tempo de percorrer o caminho da concretização”.

“A preocupação da programação tem de existir”, porque uma atividade desta “grandeza não se improvisa”, sustentou.

A mensagem que for transmitida nas JMJ “tem de permanecer nos jovens” e “tem de criar neles uma adesão mais forte”, salienta o responsável da Diocese do Algarve.

D. Manuel Quintas pretende “criar as condições” para que a sua diocese “viva de forma intensa” o acontecimento.

Na Arquidiocese de Évora, havia uma “esperança secreta” que Portugal fosse o país escolhido para as próximas JMJ, como explica D. Francisco Senra Coelho, o qual fala num “eixo geográfico estratégico” que faz a ligação entre vários continentes.

O arcebispo de Évora realça que o país tem uma “Igreja missionária” e a escolha “foi uma leitura muito perspicaz”.

Os cristãos eborenses “estão com uma vontade enorme de colaborar” nesta iniciativa que congrega muitos milhares de jovens de todos os continentes, finalizou.

LFS/OC

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Agência ECCLESIA

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