JMJ 2022: Jovens chamados a ser «autênticas e verdadeiras raízes da fé e da solidariedade» – Bispo de Viseu

D. António Luciano destaca que próximo Jornada Mundial é «responsabilidade e um desafio» para «toda» a Igreja

Viseu, 29 jan 2019 (Ecclesia) – O bispo de Viseu afirmou que foi uma “grande notícia” o anúncio de que Portugal vai receber a edição internacional da Jornada Mundial da Juventude em 2022 que “trouxe muita alegria e esperança” para trabalhar, “cada vez mais, com os jovens”.

“É uma responsabilidade e um desafio para a hierarquia e toda a Igreja, principalmente os jovens que são chamados a serem autênticas e verdadeiras raízes da fé e da solidariedade num mundo indiferente à procura de Deus por diversos caminhos”, assinala D. António Luciano.

Numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA, o prelado afirma que é necessário “ser fermento de bem, de empenhamento de todos” neste acontecimento a partir de “um ‘já’ e ‘agora’ onde todos se sintam “protagonistas da construção de um mundo novo”, libertos da cultura “do abandono e da falta de consideração e esperança” que caracteriza o mundo.

Para o bispo de Viseu, a JMJ em Lisboa é uma “oportunidade” para trabalhar “mais com os jovens” na família, na escola, na universidade, no mundo do trabalho e do lazer, “força para renovar e dinamizar a pastoral juvenil” nas dioceses.

“A Igreja, a família e a sociedade estão de mãos dadas com os nossos jovens para juntos fazermos este caminho sinodal até ao verão de 2022”, realça.

D. António Luciano contextualiza que a diocese recebeu o anúncio que Portugal era o próximo país a receber a JMJ com “mais de uma centena de jovens” na atividade juvenil diocesana ‘Panamá-CÁ’, no auditório da Câmara Municipal do Sátão, mas também em Oliveira de Frades onde estavam a construir “pontes”.

Obrigado Papa Francisco, conte com a nossa comunhão e oração e com a fé e empenhamento dos jovens da Diocese de Viseu”.

“O anúncio foi jubiloso, festivo e esperado por todos os portugueses com muita alegria e esperança”, refere o bispo diocesano, realçando que a “Igreja que está em Portugal, a hierarquia, os jovens e todos os cristãos” tinham este “desejo e esperança” de receber uma JMJ.

O Vaticano anunciou que Lisboa é a cidade-sede da próxima edição internacional da JMJ, em 2022, este domingo, no final da Missa das jornadas 2019, presididas pelo Papa Francisco, no Panamá, país que recebe o primeiro encontro mundial de jovens da América Central.

Lembrando que a Igreja Católica em Portugal está a viver um Ano Missionário, D. António Luciano pede que se aposte “na formação de animadores de jovens” e oração para que a “Igreja seja enriquecida com o dom de novas vocações”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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