JMJ 2019: Jornada com preocupações ecológicas promove reciclagem (c/fotos)

Organização quer passar para a prática indicações do Papa Francisco

Foto: Agência ECCLESIA/PR

João Pedro Gralha e Paulo Rocha, enviados da Agência ECCLESIA ao Panamá

Cidade do Panamá, 25 jan 209 (Ecclesia) – A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que está a decorrer no Panamá, reunindo centenas de milhares de pessoas, apresenta preocupações ecológicas, inspiradas no Papa.

Maria Gironh, da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, que acolheu nos últimos dias várias catequeses para peregrinos portuguesa, explica à Agência ECCLESIA que a organização colocou ecopontos para reciclagem de plástico e alumínio, em vários locais da JMJ.

Só nesta paróquia, por exemplo, foram recolhidos mais de 20 sacos de plástico, esta semana.

“Todos participaram muito bem” e assumiram os seus “compromissos ecológicos”, realça a entrevistada.

Além do esforço por evitar a acumulação do lixo, a paróquia plantou uma horta e convidou os participantes a JMJ a assumir “compromissos ecológicos”, como usar mais os transportes públicos, que concretizem no seu regresso aos mais de 150 países de origem.

A Jornada Mundial da Juventude de 2019 começou com gesto ecológicos e apelos aos líderes políticos para a defesa do ambiente.

Mais de 1000 voluntários internacionais da JMJ 2019, que se realiza pela primeira vez na América Central, retiraram restos de madeira, plásticos, pneus, colchões, tecidos, sapatos e outro lixo, na Praia Malecon.

O gesto somou-se à conferência “Ecologia e JMJ”, que decorreu no Centro Internacional de Imprensa Atlapa, concluída com a publicação do manifesto “Conversão ecológica em Ação”.

“Precisamos de um líder para uma revolução ecológica e esperamos que o líder seja o Papa Francisco”, disse aos jornalista o padre Joshtrom Kureethadam, do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé).

As mensagens do Papa inspiram o manifesto ecológico da JMJ, com desafios concretos, como o de levar 100% dos edifícios da Igreja Católica a aderir às energias renováveis, até 2030, ou o cumprimento dos acordos internacionais, por parte dos vários Estados.

OC

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Agência ECCLESIA

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