Iniciativa da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre
Lisboa, 30 nov 2018 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) alertou para a falta de liberdade religiosa e a perseguição aos cristãos, iluminando de vermelho monumentos em Portugal, e noutros países, numa noite de oração e consciencialização.
“Na história da Igreja não faltam mártires, homens e mulheres, em tantas circunstâncias, que derramaram o seu sangue por Cristo e foram mortos pelo ódio da fé”, disse o pároco do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, informa uma nota da AIS enviada hoje à Agência ECCLESIA.
Na Eucaristia que presidiu, após a oração do Terço, o cónego José Manuel Santos Ferreira lembrou a importância de se “chamar a atenção para a falta de respeito pela liberdade religiosa, principalmente para a perseguição aos cristãos em tantos países do mundo”,
Aa iniciativa mundial da fundação pontifícia AIS iluminou de vermelho diversos monumentos e edifícios na noite de quarta-feira, em Portugal aderiram o Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa), a Torre dos Clérigos (Porto), o Cristo-Rei (Almada) e a Basílica dos Congregados (Braga) e aderiram países como Holanda, República Checa, Irlanda, Filipinas, Estados Unidos e Austrália.
“Uma enorme iniciativa de sensibilização da opinião pública para um dos maiores flagelos dos tempos atuais no que diz respeito aos direitos humanos: A perseguição religiosa que atinge particularmente a comunidade cristã”, destaca a AIS.
A ação foi realizada pelo lançamento do Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo (2016-2018), apresentado dia 22 deste mês, que alerta para os 327 milhões de cristãos que vivem em países onde há perseguição por motivos religiosos.
“Um em cada cinco cristãos residem em países onde há perseguição ou discriminação com base nas questões da fé, ou que cerca de 61% da população mundial encontra-se a viver em países onde a liberdade religiosa não é respeitada”, contabiliza a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.
CB/OC
